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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Eduardo Campos diz que Dilma 'tem tudo a ver com crise na Petrobras'

Ex-dirigentes da Petrobras receberam perguntas de CPI antes, disse 'Veja'.

Dilma disse que cabe ao Congresso explicar suposta fraude em comissão.

O candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, afirmou nesta segunda-feira (4), durante agenda de campanha em São Paulo, que a presidente Dilma Rousseff, que tenta a reeleição pelo PT, "tem tudo a ver com a crise na Petrobras".

Campos deu a declaração após ato com jovens de movimentos que integram os partidos da sua coligação ao ser perguntado sobre se Dilma deve responder às denúncias sobre suposto favorecimento a ex-dirigentes da estatal chamados para prestar esclarecimentos na CPI exclusiva do Senado.

Eduardo Campos afirmou que Dilma "comanda" o setor elétrico brasileiro desde 2003, quando era ministra de Minas e Energia do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e rebateu a declaração dela de que cabe ao Congresso explicar as denúncias.

"Olha, a presidenta Dilma tem tudo a ver com a crise na Petrobras. Ela, há doze anos, comanda o setor elétrico brasileiro. Foi presidente do Conselho de Administração da Petrobras por oito anos. Depois, presidente da República, nomeou a presidenta da Petrobras, como todos assistiram. Há uma CPI para apurar malfeitos. Se faz uma articulação com senadores da base dela, com gente do governo, para treinar as perguntas. Ela dizer que não tem nada a ver com isso, quem é que tem a ver com isso, então?", questionou o candidato.

Segundo reportagem da revista "Veja", perguntas dirigidas a depoentes - como a atual presidente da estatal, Graça Foster, o ex-presidente Sérgio Gabrielli e o ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró - foram passadas a eles com antecedência. De acordo com a revista, teriam obtido acesso às perguntas antes de ir à comissão do Senado.

Carta da Juventude

Eduardo Campos participou de lançamento da Carta da Juventude ao lado da candidata a vice da chapa, Marina Silva. Eles foram recebidos na Lapa, na capital paulista, por jovens dos movimentos de juventude dos partidos da Coligação Unidos pelo Brasil, integrada pelo PSB, Rede, PPS, PPL, PRP.

Segundo o grupo, o objetivo da carta é estabelecer compromissos do governo com políticas públicas favoráveis aos jovens brasileiros. "Escola pública em tempo integral é um direito de todos os jovens em cada município", disse Campos. Ele também defendeu o passe livre no transporte público para estudantes.
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