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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Unidade nacional de Marina 'só pode ser comédia'

Unidade nacional de Marina 'só pode ser comédia'
O discurso de união defendido pela candidata do PSB, Marina Silva, é definido como "utopia de conveniência" por Paulo Moreira Leite, em seu blog no 247. Segundo ele, os pontos pregados pela presidenciável, de que o Brasil cansou da polarização entre PT e PSDB, são uma "fantasia" que não cabe em sua biografia. A ex-ministra rompeu com Lula, com o PT, com o PV e agora isolou-se no PSB de Eduardo Campos, ressalta.


A "unidade", segundo o jornalista, "permite fugir do debate real" e "ajuda a fingir que todos são equivalentes em virtudes e defeitos, e podem ser colocados no mesmo nível", como fez Marina ontem à noite no debate da TV Bandeirantes, quando defendeu Neca Setúbal e Chico Mendes. "Este comportamento ajuda a criar a ilusão de que todos — banqueiros e seringueiros para começar — têm as mesmas ambições e mesmos projetos", diz PML.

"A mágica fica aqui: basta que surja uma liderança providencial — olha a força divina, de novo — para convencer todos a dar-se as mãos em nome do bem, sob liderança de Marina Silva. Não há projeto, não há o que fazer. Tudo pode ser o seu avesso, ao sabor das conveniências", escreve ainda o colunista.



A linha de argumentos de Marina "é uma tentativa de eliminar as conquistas e vitórias importantes dos últimos anos, passar uma borracha nos avanços obtidos e preparar a revanche dos derrotados de 2002", na opinião de Paulo Moreira Leite. "Por isso Marina fala de uma unidade que esconde dados reais", acrescenta.
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