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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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'Nova aventura não faria bem ao país', diz Aécio sobre cenário eleitoral

O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, disse em entrevista á rádio CBN nesta quarta-feira (3) que a candidatura de Marina Silva, sua adversária na disputa, possui "contradições" e que o país "não aguenta uma incerteza em seu horizonte, uma nova aventura".


Aécio deu a declaração ao ser questionado sobre o desempenho de Marina nas pesquisas eleitorais. A candidata do PSB aparece no último levantamento do instituto Datafolha com 34% das intenções de voto, o mesmo número da presidente Dilma Rousseff. Aécio tem 15% (*).

"A candidatura de Marina tem suas virtudes, eu as respeito, mas traz também um conjunto de contradições muito grandes, ela fez toda a sua trajetória política no PT [...] O Brasil não aguenta uma incerteza no seu horizonte, uma nova aventura", afirmou.

Aécio reconheceu que, com a morte de Eduardo Campos e a substituição do então candidato por Marina Silva, surgiu um novo cenário eleitoral. Ele disse que Marina tem "potencialidade", mas ressaltou que a candidata precisa explicar "com clareza" o que significaria um eventual governo do PSB.

"A grande verdade é que nós estamos vivendo uma nova eleição. Há 30 dias atrás, era um outro quadro, antes do falecimento do meu amigo, o ex-governador Eduardo Campos. E agora existe um outro quadro. A candidata Marina tem as suas potencialidades, disputou já uma eleição presidencial, certamente tem suas virtudes mas chegou o momento de ela dizer com clareza o que significaria o seu governo, em que direção o Brasil vai", afirmou o candidato.

Aécio disse também que, na opinião dele, o governo da presidente Dilma "fracassou" e, por isso, ela vai perder as eleições. Para ele, restam duas alternativas: a candidatura do PSDB e a do PSB. O candidato defendeu seu projeto e disse que seu partido tem melhores quadros.

"A minha avaliação pessoal é que a presidente da República, a presidente Dilma, que teve a oportunidade de governar o Brasil, fracassou e vai perder as eleições. Esse é meu sentimento muito íntimo. Existem duas alternativas aí: uma é a candidatura da Marina, a outra é a nossa. A nossa tem um projeto apresentado ao Brasil ao longo desse último ano, amplamente discutido, com começo, meio e fim. E aquilo que é essencial, com quadros qualificados para implementá-lo", afirmou.

O candidato ainda disse que, em seu eventual governo, não vai precisar buscar auxiliares "no terreno do vizinho". Marina Silva tem dito, em seus discursos de campanha, que vai buscar governar, caso eleita, com os melhores quadros de todos os partidos, mesmo os rivais.

"Não estou olhando sobre a cerca no terreno do vizinho para buscar quadros para ajudar lá na frente. Temos uma seleção brasileira pronta para entrar em campo, não podemos nso contentar com um time de segunad divisão", disse.

(*) O Datafolha fez 2.874 entrevistas em 178 municípios nestas quinta (28) e sexta (29). A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista.A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo" e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00438/2014.
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