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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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“Não tenho banqueiro me sustentando”, diz Dilma em resposta a Marina Silva

Relação da candidata do PSB com Neca Setúbal tem sido alvo de críticas

 

A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, e sua principal adversária na disputa eleitoral, Marina Silva (PSB), estão travando um debate púbico sobre suas relações com donos de bancos. Nesta terça-feira (9), Dilma deu mais uma alfinetada ao ser confrontada com a afirmação da ex-senadora de que o governo do PT criou o “bolsa banqueiro”.

— Não adianta querer falar que eu fiz bolsa banqueiro. Eu não tenho banqueiro me apoiando, me sustentando.

A relação de Marina Silva com a herdeira do banco Itaú, Neca Setúbal, coordenadora de seu programa de governo, tem sido alvo de críticas desde que a ex-senadora assumiu a cabeça da chapa do PSB, com a morte de Eduardo Campos.
 

O debate entre as candidatas começou após a divulgação do programa de governo de Marina Silva, que prevê concessão de autonomia ao Banco Central. A campanha da petista passou, então, a criticar a proposta, tentando relacionar a adversária a medidas de privatização. Em vídeo, os petistas afirmam que um poder que pertence ao Congresso será transferido a banqueiros.

Ao cumprir agenda de campanha em São Paulo, Dilma deu explicações sobre a peça publicitária.

— O Banco Central, como qualquer outra instituição, não é eleito por tecnocrata nem por banqueiros. O Banco Central é indicado, sua diretoria, por quem tem voto direto. Todo mundo sabe o que o congresso faz com o Banco Central? Chama e manda prestar contas. Eu não digo isso porque sonhei com isso, está escrito no programa: autonomia do Banco Central e todo mundo sabe o que é autonomia do Banco Central.

Dilma também voltou a falar sobre a troca do ministro da Fazenda, Guido Mantega, caso seja eleita. Questionada sobre o novo perfil que sua equipe econômica deve assumir, a candidata afirmou que “fazer uma comparação entre pessoas e perfis de pessoas, é algo extremamente desagradável”. Ela falou ainda, sobre o que considera cláusulas pétreas de sua política econômica.

— Eu vou falar para vocês qual é o ponto fundamental do meu governo, que não muda. Ele tem uma característica de clausula pétrea. Nós temos um compromisso: garantir que o Brasil tenha inclusão social, redução da desigualdade, mais emprego com desenvolvimento e ao mesmo tempo seja um Brasil moderno, produtivo.

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