O vice-presidente do PT, Alberto Cantalice, divulgou nota nesta quarta-feira (11) na qual orientou os militantes do partido a não cair em “provocações” durante manifestações que estao sendo convocadas pelas redes sociais para protestar contra o governo. E
Responsável pelas mídias digitais da legenda, Cantalice afirmou ainda que o PT não convocará atos a fim de contrapor os protestos contra a presidente Dilma Rousseff. Na nota, ele disse também que a oposição “teima em não descer do palanque.
“Não podemos em hipótese alguma entrar no jogo dos adversários. Por isso, não estamos convocando nenhuma manifestação para nos contrapormos aos tais atos convocados para o dia 15 de março. Cair nas provocações seria um erro crasso”, disse.
Conforme apurou o G1, a nota foi divulgada nesta quarta após a cúpula do PT ter sido informada de que nas redes sociais algumas pessoas haviam comentado que o partido programaria manifestações para 15 de março, dia em que alguns protestos estão marcados.
Segundo Alberto Cantalice, o partido está “vigilante e firme” na defesa das conquistas sociais dos últimos 12 anos. Sem citar a defesa por algumas pessoas nas redes sociais do impeachment da presidente Dilma, o vice-presidente do PT afirmou também que alguns “afoitos” pregam a quebra da legalidade da eleição da petista, “em clara inspiração golpista”.
“A oposição, derrotada no último pleito, teima em não descer do palanque e compreender que as eleições acabaram. Alguns mais afoitos pregam a quebra da legalidade em clara inspiração golpista e estimulam convocações de rua no intuito de nos emparedar”, afirmou.
Reação a 'boatos'
Durante a festa de 35 anos de fundação do PT, na semana passada, em Belo Horizonte (MG), a presidente Dilma se dirigiu aos militantes e pediu que eles reajam aos “boatos” contra o governo e levem à opinião pública o posicionamento dela e dos ministros sobre cada tema.
“Nós não podemos permitir que a falsa versão se crie, porque o que acontece muitas vezes é a falsa versão. Nós temos de reagir aos boatos, temos de travar a batalha da comunicação. Temos de levar a posição do governo à opinião pública e, sobretudo, nós não podemos deixar dúvidas”, disse Dilma na ocasião.
