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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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Após protestos, ministro afirma que país "está muito longe do golpismo"

As grandes e pacíficas manifestações contra o governo da presidente Dilma Rousseff que ocorreram por diversos cantos do país neste domingo mostram que o "Brasil está muito longe do golpismo", segundo afirmou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Em entrevista coletiva, Cardozo enfatizou a importância das manifestações em diferentes de cidades e afirmou que elas ocorreram "dentro da ordem democrática e com o maior e absoluto respeito às autoridades". O ministro afirmou que apenas "uma minoria" dos brasileiros defende "posições extremistas e autoritárias" e disse que a maioria da população "tem um claro compromisso com a democracia". A maior manifestação contra Dilma aconteceu em São Paulo, onde se reuniram cerca de um milhão de pessoas, segundo cálculos da Polícia Militar. Cardozo também sustentou que o governo "não foi debilitado" pelas manifestações e afirmou que "sabe conviver com manifestações democráticas". Na mesma entrevista coletiva, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, afirmou que as manifestações tiveram a participação "majoritária de setores críticos" ao governo, que "não votaram" em Dilma nas eleições de outubro. Rossetto disse que os protestos contra o governo "são legítimos", mas afirmou que "não é aceitável" exigir o impeachment da presidente, o que foi pedido por muitas pessoas nas manifestações deste domingo. Esses tipos de posturas são "infundadas" e supõem "uma agressão à democracia", na avaliação do governo, segundo disse. Cardozo admitiu que a sociedade brasileira "clama pelo combate à corrupção" e anunciou que, nos próximos dias, o governo apresentará um pacote de medidas para combater este tipo de práticas irregulares dos políticos. O pacote contra a corrupção, que foi uma promessa eleitoral de Dilma, incluirá medidas que visam acabar com a impunidade por crimes deste tipo. De acordo com o ministro da Justiça, o Brasil precisa de uma mudança em seu sistema eleitoral, o que classificou como "anacrônico", e no modelo de financiamento das campanhas eleitorais.
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