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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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Governo italiano reafirma decisão de extraditar Pizzolato, diz deputada

A deputada ítalo-brasileira Renata Bueno, que ocupa uma das cadeiras de representação da América do Sul no Parlamento italiano, afirmou nesta quarta-feira (7) ao G1 que ouviu do governo do país europeu que a decisão de extraditar o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato para o Brasil está mantida.


Nesta terça, o Ministério da Justiça italianodecidiu adiar a entrega de Pizzolato às autoridades brasileiras por mais 15 dias. Inicialmente, a extradição estava marcada para esta quarta, depois que ele teve rejeitado um útlimo recurso na Corte Europeia de Direitos Humanos. A embaixada do Brasil em Roma recebeu a informação verbalmente, mas não houve explicação sobre os motivos do adiamento.

"O ministro da Justiça [da Itália] estava em trânsito para Luxemburgo. Então, hoje eu conversei com o chefe de gabinete dele que me garantiu que a extradição está mantida. O que ocorreu foi que eles pediram uma nova data [para entregar Pizzolato] mas dentro do prazo previsto para a extradição. A decisão é essa, a extradição está mantida", disse a deputada, por telefone, ao G1.

De acordo com Renata Bueno, o governo italiano pediu mais tempo para entregar Pizzolato "para tratar de burocracia, de coisas técnicas". "Mas está tudo dentro do prazo já declarado. A partir do dia 22 [de setembro], ele será entregue, e será feita a extradição. É o que a gente espera", disse.

"Na Itália todos os recursos se esgotaram e a Corte Europeia de Direitos Humanos também rejeitou recurso da defesa. Não há mais recurso. A extradição ocorrerá em 15 dias", completou a deputada.

Pizzolato foi condenado no julgamento do mensalão do PT a 12 anos e 7 meses de prisão pelos crimes de formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro.

Mas, usando documentos do irmão morto, fugiu para a Itália a fim de evitar a prisão – ele tem cidadania italiana. Em fevereiro do ano passado, foi preso. No último dia 22, o Conselho de Estado da Itália autorizou a extradição.

Policiais federais brasileiros que estavam na Itália desde segunda-feira (5) à espera da entrega de Pizzolato pela Justiça italiana retornarão ao Brasil na noite desta quarta em um avião de carreira, o mesmo que seria utilizado para trazer Pizzolato.
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