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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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Propina era dividida com ex-ministros, afirma Romano em delação

O advogado e ex-vereador do PT Alexandre Romano prestou depoimento em decorrência de um acordo de delação premiada na Operação Lava Jato e afirmou que dividia propinas ligadas a contratos do Ministério do Planejamento com Paulo Bernardo, ex-ministro, e João Vaccari, ex-tesoureiro do PT. Segundo a Folha de S. Paulo, o caso aconteceu entre 2010 e 2012 e os valores eram divididos em partes iguais.

O jornal apurou ainda que, depois de 2012, o ex-ministro da Previdência Carlos Gabbas também começou a se beneficiar do esquema. De acorco com investigadores da Lava Jato, os desvios no Planejamento atingiram o valor de R$ 51 milhões desde 2010. Esse foi o ano em que a empresa Consist foi contrata sem licitação.

Como lembra a Folha, Alexandre Romano é um personagem-chave para a apuração do caso. Isso porque ele era o responsável por receber recursos da Consist em São Paulo. O o lobista Milton Pascowitch, também delator da Lava Jato, revelou que a Consist pagou R$ 10,7 milhões ao tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Romano estava preso desde 13 de agosto e agora ficará em prisão domiciliar.

Procurados pela Folha, o ex-ministro Paulo Bernardo e o PT não quiseram se manifestar. O advogado de João Vaccari Neto, Luiz Flavio Borges D´Urso, diz que seu cliente apenas recebia doações legais. O advogado de Romano, Antonio Augusto Figueiredo Basto, diz que seu cliente não fez acordo de delação.

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