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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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Rejeito de barragem da Samarco começa a atingir o mar do ES

Foto: Fred Loureiro/Secom-ES

Rejeito de barragem da Samarco começa a atingir o mar do ES
A lama mudou a cor da água do Rio Doce na praia de Regência, onde o rio deságua no mar, em Linhares, Norte do Espírito Santo, na tarde deste sábado (21). Por volta das 16h, a água começou a ficar na tonalidade marrom. Uma barreira de 9 km foi montada para proteger a fauna e flora na região e amenizar os impactos da lama.

 
O Serviço Geológico do Brasil informou que não tem previsão para que a parte mais densa dos rejeitos de mineração da barragem da Samarco, cujos donos são a Vale e a anglo-australiana BHP Billiton, chegue à foz.
 
A lama está em três municípios do estado: Linhares, que não usa as águas do Rio Doce para abastecimento da cidade. Baixo Guandu, que passou a usar as águas do Rio Guandu. E Colatina, que há quatro dias parou de usar a água do rio.
O rompimento de uma barragem de rejeitos de minério aconteceu no dia 5 de novembro e causou uma enxurrada de lama no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, na região Central de Minas Gerais.
 
Na  quarta-feira, a Justiça Federal deu um prazo de 24 horas para a Samarco apresentar um plano de emergência para diminuir os impactos da lama no estado. Na quinta-feira à noite, a empresa entregou um relatório com o que vinha fazendo e o que planejava fazer, mas o Ministério Público Federal achou as medidas insuficientes. Neste sábado, o juiz federal Rodrigo Botelho decidiu aceitar o plano que a empresa apresentou e suspender temporariamente a multa milionária. Na segunda-feira (23), a Samarco vai ter, até 18h, para detalhar quais medidas serão tomadas. Se desobedecer, a mineradora vai pagar multa de R$ 10 milhões por dia.
 
 
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