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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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Aécio diz que PSDB vai ‘botar a cara’ na rua a favor do impeachment

O senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB, disse, nesta quarta-feira, que os integrantes do partido vão “botar a cara” nas ruas nas próximas manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, previstas para o dia 13 de março. Aécio se reuniu com deputados federais da sigla para “unificar o discurso” no apoio ao impeachment e à ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pede a cassação da chapa de Dilma, ao mesmo tempo em que defendem uma agenda propositiva no Congresso Nacional.


— Ontem (terça-feira) fizemos uma conversa com todos os presidentes e líderes dos partidos de oposição e definimos nos engajar nesse movimento conduzido por lideranças da sociedade para as manifestações do dia 13. Vamos botar, sim, a nossa cara e dizer “basta” a tudo isso que vem acontecendo com o Brasil — disse o senador.

Questionado se ele mesmo iria às manifestações, Aécio respondeu:

— Estou avaliando essa possibilidade. Estive nas últimas manifestações, é bem possível que eu esteja, sim.

Os tucanos anunciaram que preparam para março um evento para apresentar propostas na área social, porque, na avaliação de Aécio, “há um vácuo gravíssimo de poder” no país. Segundo o presidente do PSDB, a sigla quer “debater” com o governo e o PT políticas sociais.

— Vamos debater com o governo e com a base, trazendo para o Congresso um conjunto de propostas que, ao meu ver, dão uma dimensão maior de como retirar definitivamente da miséria e da extrema pobreza uma parcela enorme de brasileiros. Apresentando alternativas à essa visão atrasada, arcaica e conservadora de compreender a pobreza apenas na ausência de renda.

Aécio vem afirmando que o governo Dilma “não vai conseguir reiniciar seu processo de retomada do crescimento”. Ele citou a eleição na Argentina como exemplo de que uma “troca” de governantes pode emitir sinais positivos para o mercado e para a sociedade. Sobre a pesquisa CNT/MDA que o apontou, em um cenário estimulado (quando os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados) com 24,6% das intenções de voto para as eleições presidenciais de 2018, à frente do ex-presidente Lula, o tucano respondeu:

— É uma pesquisa positiva para as oposições. Se você contabilizar os números da oposição a diferença é maior ainda, mas isso é momento. O PSDB tem que está preparado com o embate com o PT quando ele vier a se dar.
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