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Domingo, 16 de junho de 2024

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diz diretor-geral

Responsáveis por novos atos secretos devem ser os mesmos

O diretor-geral do Senado, Haroldo Tajra, afirmou nesta quinta-feira (13) que os responsáveis pelos novos 468 atos secretos encontrados na Casa devem ser os mesmo dos anteriores. Entre os acusados na investigação anterior estão os ex-diretores Agaciel Maia e João Carlos Zoghbi e outros cinco servidores.

O diretor-geral do Senado, Haroldo Tajra, afirmou nesta quinta-feira (13) que os responsáveis pelos novos 468 atos secretos encontrados na Casa devem ser os mesmo dos anteriores. Entre os acusados na investigação anterior estão os ex-diretores Agaciel Maia e João Carlos Zoghbi e outros cinco servidores. Tajra recebeu do primeiro-secretário, Heráclito Fortes (DEM-PI), e da Mesa Diretora a incumbência de investigar os novos atos secretos.


“Os responsáveis certamente são os mesmos. A lista de pessoas apontada pela sindicância sobre os primeiros atos deve se repetir porque eram as mesmas pessoas que estavam no cargo”, disse Tajra.

O advogado Getúlio Humberto Barbosa, que responde por Zoghbi, disse que "assim como nos outros atos secretos, ele não tem responsabilidade sobre os novos atos encontrados". Ele disse ainda que "espera que no âmbito deste processo administrativo, nós possamos esclarecer os fatos". Barbosa falou que vai conversar com seu cliente na parte da tarde sobre esta nova questão.

O diretor-geral enfatizou que não há garantia que todos os 468 atos são realmente secretos. Como são relativos aos anos de 1998 e 1999, há a possibilidade de que tenham sido publicados no boletim impresso. Naquela época, a publicação não se dava pela intranet, como agora.

De acordo com Tajra, cada ato será analisado de maneira individual. Ele adianta que a maior parte deve ser validada por se tratar de fatos públicos. Entre os atos, segundo o ex-diretor, estão os que autorizam a criação do Interlegis e a construção de um prédio de dois andares Secretaria de Telecomunicações. “São dois prédios, não tem como dizer que isso é secreto. Houve problema na publicação”.

O diretor-geral afirmou que será analisado de forma individualizada cada ato para detectar a existência de fraudes. Caso seja comprovado fraude em uma nomeação, por exemplo, a Casa poderá pedir o ressarcimento dos valores pagos aos servidores. Ele destacou, no entanto, que pelos atos serem antigos pode haver prescrição de possíveis fraudes.
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