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Domingo, 16 de junho de 2024

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DEM conversa com Renan sobre caso Sarney e nega ter cedido a apelos do peemedebista

O líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), admitiu hoje que se reuniu na quarta-feira com o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), em sua casa, para discutir o comportamento do partido nas votações dos processos contra o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP).


O PMDB deu início a uma ofensiva entre os senadores do DEM que integram o Conselho de Ética para tentar buscar votos favoráveis a Sarney no colegiado.

Agripino negou que tenha cedido aos apelos do líder peemedebista para que os três senadores do DEM no conselho votem pelo arquivamento definitivo dos processos contra Sarney --mas admitiu que conversou com Renan sobre a proposta.

"Eu comuniquei-lhe que os três votos do Democratas seriam pelo desarquivamento dos processos, portanto favoráveis à instalação das investigações e contrários à decisão do senador Paulo Duque [PMDB-RJ]. Disse que, se perdêssemos, recorreríamos ao plenário do Senado", afirmou.

Agripino divulgou nota oficial para negar um suposto "acordão" do governo com a oposição para beneficiar Sarney depois que o "Painel" revelou, na edição de hoje da Folha, que o democrata se reuniu com Renan para uma conversa conciliatória.

O líder do DEM nega que tenha feito qualquer acordo ao afirmar que teve apenas uma conversa de "posicionamentos" sobre os processos contra Sarney.

"Que fique claro: nem fui à residência do senador Renan nem, muito menos, para ter conversa conciliatória. Tivemos, sim, uma conversa clara, de posicionamentos, como recomenda a civilidade política", afirmou Agripino.

O democrata disse que comunicou o "teor" da conversa com Renan ao presidente da legenda, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e ao presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), "que de pronto manifestaram-se acordes com esse posicionamento".

Com a indefinição na bancada do PT sobre como irá votar nos processos contra Sarney, o PMDB passou a buscar votos na oposição para livrar o presidente do Senado. A investida começou pelo DEM, uma vez que a legenda apoiou a eleição do peemedebista para o comando da Casa.

Com a crise política, os democratas se uniram ao PSDB para propor representações e denúncias contra Sarney no Conselho de Ética. Reportagem da Folha afirma que os peemedebistas têm mantido negociações reservadas com senadores do DEM, entre eles Eliseu Resende (MG) e Antonio Carlos Magalhães Jr. (BA).

O PMDB precisa de oito dos 15 votos para livrar Sarney. Tem seis --três peemedebistas, mais Gim Argello (PTB-DF), Romeu Tuma (PTB-SP) e Inácio Arruda (PC do B-CE). Faltariam dois.

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