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Sábado, 22 de junho de 2024

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Lula diz que oposição é doença que não tem cura

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta quinta-feira o comportamento da oposição quando esta não tem argumento para fazer críticas. Segundo o presidente, a oposição é pior do que uma doença que não tem cura.


"Uma oposição quando não tem argumento para fazer oposição, é pior do que doença que não tem cura. Porque eles ficam inventando qualquer coisa, e vale qualquer coisa para fazer ataque às pessoas", afirmou.

Lula discursava sobre o comportamento de políticos para uma plateia formada por estudantes no interior do Rio Grande do Norte. Ele aproveitou a ocasião para desafiar o público a entrar na política, pois segundo ele o político honesto que a sociedade imagina está dentro de cada um.

"Todos imaginam um político perfeito. Quando vocês estiverem desanimados com a política, pensem o seguinte: por que vocês não entram na política? Porque possivelmente o político que vocês querem não está em mim, não está em ninguém, está dentro de vocês. Se vocês entrarem na política, ajudarão a mudar. Não adianta só reclamar. Acaba de eleger um prefeito hoje, amanhã está xingando já. Não adianta, é preciso participar", disse Lula em discurso.

O presidente disse saber que tem muita gente desacreditada na política, mas pediu que a população não desanime. "O político tem mandato de quatro em quatro anos. A gente pode fazer meia limpeza, limpar tudo ou não limpar nada e deixar como está", disse.

Lula afirmou ainda que o eleitor deveria prestar atenção nas eleições de 2010. "Ano que vem tem eleição, é hora de fazer valer a consciência de cada homem, de cada mulher, de cada jovem desse país."

Crise

Mais cedo, o presidente negou que exista crise no PT e afirmou que o partido "continua forte e com muitas possibilidades".

Mercadante anunciou hoje que renunciará à liderança do PT e que o desligamento seria oficializado por meio de discurso na tribuna do Senado, marcado para as 15h. No entanto, após ser chamado por Lula para uma conversa, ele adiou o anúncio.

O líder alegou, nas conversas com os senadores do partido, que não concorda com a postura da direção nacional da legenda, que orientou a bancada do partido no Senado a votar pelo arquivamento dos 11 processos contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

Lula também comentou a decisão do senador Flavio Arns (PT-PR) de deixar o partido nos próximos dias. "O Flávio Arns é um senador de primeiro mandato, é um companheiro que tem seus valores, mas sempre foi muito encrencado com o PT", disse o presidente em entrevista a emissoras de rádio no Rio Grande do Norte.

Arns disse que irá deixar o PT por entender que a legenda abandonou suas bandeiras da ética e da transparência ao se posicionar favorável ao arquivamento das denúncias contra Sarney.
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