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Domingo, 23 de junho de 2024

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fim à crise política

Aliados de Sarney vão propor trégua à oposição para retomar trabalhos no Senado

Aliados do senador José Sarney (PMDB-AP) vão tentar esta semana retomar as votações no plenário do Senado na tentativa de dar um fim à crise política que atinge a instituição desde fevereiro.

Aliados do senador José Sarney (PMDB-AP) vão tentar esta semana retomar as votações no plenário do Senado na tentativa de dar um fim à crise política que atinge a instituição desde fevereiro. A estratégia do grupo pró-Sarney será procurar a oposição para negociar uma espécie de "trégua" que permita a retomada dos trabalhos na Casa. O objetivo é mostrar que Sarney tem condições de permanecer no comando da instituição.


"A nossa expectativa é que tudo vai voltar ao normal. Vamos avaliar as matérias e discutir", disse o senador Gim Argello (PTB-DF).

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Aliados de Sarney avaliam, nos bastidores, que a crise agora envolvem diretamente a bancada do PT no Senado, com Sarney saindo do foco. Desde que o PT decidiu apoiar o arquivamento das 11 acusações contra o peemedebista no Conselho de Ética, senadores da legenda enfrentam um desgaste político público.

O senador Aloizio Mercadante (SP), líder do PT no Senado, chegou a anunciar que renunciaria ao cargo depois do desgaste provocado pelo apoio a Sarney. Depois, o petista voltou atrás ao aceitar pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para permanecer na liderança. No entanto, ele admitiu que terá dificuldades para retomar a interlocução política dentro do Senado.

DEM e o PSDB, por sua vez, prometem reunir suas bancadas nesta semana para discutir o arquivamento de todos os processos contra Sarney. Os dois partidos mantiveram-se em silêncio sobre eventuais recursos aos arquivamentos.

Somente o PSOL, que conseguiu o apoio de 11 senadores, apresentou recurso contra a decisão do Conselho de Ética de arquivar as acusações contra o presidente do Senado. O recurso, porém, foi negado pela Mesa Diretora da Casa.

O senador José Nery (PSOL-PA) disse que vai reunir os 11 senadores que assinaram o recurso para discutir as medidas jurídicas a serem adotadas. "No meu entendimento, a crise não acabou. Na realidade, ela se agravou porque não houve investigação. Eu defendo que nós utilizemos todas as oportunidades jurídicas possíveis para garantir que todas as denúncias sejam apuradas", afirmou.

STF

O grupo contrário à permanência de Sarney no cargo promete recorrer esta semana ao STF (Supremo Tribunal Federal) contra o arquivamento dos processos.

DEM e PSDB, no entanto, ainda não decidiram que vão apoiar a mobilização dos 11 senadores que assinaram o recurso. A expectativa é que os dois partidos apenas liberem as bancadas para a apresentação de recurso ao Supremo, o que tira o Senado do foco da crise.
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