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Segunda-feira, 24 de junho de 2024

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Corrente do PT quer antecipar escolha do novo presidente do partido

Na tentativa de tentar derrubar o favoritismo do ex-presidente da Petrobras e da BR Distribuidora, José Eduardo Dutra, e conquistar a simpatia da ministra Dilma Rousseff (CasaCivil), a corrente Movimento PT quer antecipar a escolha do novo comando do partido para outubro, liberando a legenda para costurar oficialmente as alianças em torno da candidatura da ministra.


A corrente entregou um manifesto nesta quarta-feira ao Diretório Nacional sugerindo que a eleição para suceder o deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), marcada para novembro, fosse antecipada. O deputado Geraldo Magela (PT-DF), candidato da corrente ao comando, afirma que a disputa interna do PT pode atrapalhar as articulações para dar sustentação a candidatura de Dilma.

"A decisão de realizar a eleição partidária no período de articulações para as eleições presidenciais e estaduais do próximo ano coloca o PT numa situação paradoxal: queremos preparar o partido para a disputa com a direita e contra o conservadorismo, mas, temos de fazer a disputa entre nós. Naturalmente, este não é o cenário e o momento ideal para os embates internos", afirmou Magela no documento.

No manifesto, o Movimento PT afirma que a definição da nova direção do partido também é necessária para resolver a situação do partido nos estados. "Precisamos aprofundar as relações com os partidos da base aliada, buscando consolidar uma aliança eleitoral que garanta a continuidade dos avanços programáticos de nosso governo. Necessitamos, também, avançar nas interlocuções com nosso partido nos diversos estados, buscando construir uma forte unidade petista".

Pelo cronograma do PT, a eleição do novo comando está prevista para 22 de novembro. Além de Dutra e Magela, disputam o cargo o deputado Iriny Lopes (ES) e José Eduardo Cardozo (PT-SP).

Segundo reportagem da Folha publicada hoje, em ato de lançamento de candidatura, Dutra disse querer estar à altura do ex-ministro José Dirceu, "um dos maiores quadros da esquerda".

Dirceu teve o mandato de deputado federal cassado em 2005, acusado de chefiar o esquema do mensalão. O ato, com cerca de 500 pessoas, teve a presença de ministros e governadores do partido.

Alianças

O PT e o PMDB começaram a discutir na segunda-feira, em São Paulo, a aliança para as eleições de 2010. O presidente do PT e o presidente da Câmara e presidente licenciado do PMDB, deputado Michel Temer (SP), admitiram que terão problemas em cinco Estados: São Paulo, Rio Grande do Sul, Bahia, Pará e Mato Grosso do Sul.

"Nós [PT e PMDB] temos uma relação muito próxima em alguns Estados. Em outros, de aproximação. Não quero entrar no mérito de Estado por Estado. Mas obviamente teremos muito trabalho pela frente", afirmou Berzoini, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no escritório da Presidência da República, em São Paulo.
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