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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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Heloísa Helena e Palocci lideram rejeição de eleitores; Aécio tem menor índice

O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), é o pré-candidato à Presidência da República com menor rejeição entre os eleitores brasileiros, de acordo com a pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta terça-feira.


Apesar de Aécio ter o desempenho inferior ao do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), em todos os cenários da pesquisa, a rejeição ao governador de Minas é de 26,3% enquanto Serra é rejeitado por 29,1% dos eleitores.

A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), pré-candidata do PT ao Palácio do Planalto, teve um índice de rejeição maior que o dos dois pré-candidatos do PSDB. No total, 37,6% dos eleitores afirmaram que não votariam em Dilma, enquanto 38,6% dos eleitores responderam que votariam na candidata.

A pesquisa mostra que 38,6% dos eleitores admitem votar em Serra, enquanto 36,8% também reconhecem que podem escolher Aécio para a Presidência da República.

A ex-senadora Heloísa Helena (PSOL) apresenta o segundo maior índice de rejeição dos eleitores entre os pré-candidatos ao Palácio do Planalto. Quarenta e três por cento dos eleitores responderam que não votariam na pré-candidata do PSOL. Os pré-candidatos Ciro Gomes (PSB) e Marina Silva (PV) ficaram empatados tecnicamente, com índice de 39% de rejeição.

O deputado Antônio Palocci (PT), cotado para disputar a Presidência caso Dilma desista da sua candidatura, apresenta o maior índice de rejeição entre os eleitores: 45,8%. Apenas 18,4% dos eleitores responderam que votariam no petista para a Presidência da República, enquanto 40,5% admitem votar em Ciro, 33,5% em Heloísa Helena e 20,8% em Marina Silva.

O diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes, disse que os pré-candidatos com índices de rejeição superiores a 40% devem se considerar fora da disputa em segundo turno para o Palácio do Planalto.

"Quem tem acima de 40% está fora do jogo, não vai para o segundo turno. Nunca ninguém com rejeição acima de 40% ganhou uma eleição. Até 30%, a rejeição pode ser administrada. A rejeição da ministra Dilma, que está na casa de 37%, ainda pode ser administrada', afirmou.
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