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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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Mão Santa se filia ao PSC e partido tem 1ª cadeira no Senado; Roriz também deve ir

O PSC vai abrigar dois ex-peemedebistas que deixaram o PMDB por não conseguirem espaço para lançarem suas candidaturas em 2010. O senador Mão Santa (sem partido-PI) anunciou nesta quarta-feira sua filiação ao PSC, enquanto na semana que vem, será a vez do ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz (sem partido-DF) migrar para a legenda que não tem nenhum representante no Senado nem no comando de governos.


Roriz disse na cerimônia de filiação de Mão Santa, que "desconhece" as razões que levaram o PMDB a negar sua candidatura ao governo do Distrito Federal em 2010.

"Eu não me deixei abater. Por razões que desconheço, não me ofereceram nova legenda dentro do meu partido. Por isso vou buscar novas alternativas. Tenho simpatia por esse partido [PSC]. Tudo o que eu quero é ser social, não ver um brasileiro passando fome sem moradia", disse Roriz.

O ex-governador não confirma oficialmente sua ida para o PSC, mas sinalizou que pretende escolher a legenda. "Eu estou aqui dando um sinal. Há oito partidos com os quais estou negociando", afirmou.

Porta-voz de Mão Santa na cerimônia de filiação, a mulher do senador, Adalgisa Carvalho, também criticou a decisão do Piauí em negar legenda para o peemedebista disputar a reeleição ao Senado no ano que vem.

"O Mão Santa era do PMDB. Ele teve uma paixão pelo partido, mas no nosso Estado, a cúpula entendeu que não daria a legenda para Mão Santa ser candidato à reeleição. Não dar ao povo o direito de escolher é algo injusto", criticou.

A Folha Online apurou que, além das divergências com o diretório do PMDB no Piauí, Mão Santa também ficou irritado com a cobrança de dirigentes do partido à sua postura no Senado. Crítico do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o peemedebista foi procurado por líderes do PMDB para reduzir os ataques a Lula o que reforçou a sua disposição em deixar a legenda.

Nos bastidores, Mão Santa costurou um acordo com a cúpula do PMDB para que o partido não questione o seu mandato na Justiça. Pela lei da fidelidade partidária, o PMDB poderia pedir o mandato de Mão Santa no Senado de volta já que o parlamentar trocou de legenda por sua própria vontade. Mão Santa também nega que, com a troca de partido, pretenda deixar a terceira-secretaria do Senado caro que ocupa desde fevereiro deste ano.
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