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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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Dilma nega indicação de advogado a ex-ministro investigado pela PF

A ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, negou nesta quarta-feira (30) que tenha indicado ou endossado a indicação de um advogado para o ex-ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau. Ela classificou a denúncia do jornal “Folha de S. Paulo” de irrisória.


Segundo o jornal “Folha de S. Paulo”, o ex-ministro, que é investigado pela Polícia Federal por formação de quadrilha e corrupção, pediu ajuda à Casa Civil para encontrar um advogado para se defender depois de ter saído do governo. Segundo a reportagem, o Advogado Geral da União (AGU), José Antônio Dias Toffoli, que passa por sabatina na CCJ do Senado, foi quem escolheu o nome do advogado e a indicação foi aprovada por Dilma e sua secretária-executiva, Erenice Guerra.

Indagado na sabatina que participa na CCJ, nesta quarta-feira, Toffoli disse não se lembrar de ter sido consultado por Rondeau ou ter indicado algum advogado. "Em relação a esse episódio, não tenho a minha lembrança de ter feito qualquer tipo de indicação porque não me lembro de ter sido consultado".

Dilma, por sua vez, garantiu que não teve participação na indicação do advogado a Silas Rondeau. “Eu não só não interferi em nada disso como eu não sou advogada, não tenho experiência nessa área e não aceito que tenha feito nenhuma interferência nesta questão. Não tenho que comentar isso. Qualquer coisa vocês perguntem a ele (Silas) ou às pessoas que falam que indicaram para ele. Eu não indiquei nada para ele. Não tenho conhecimento disso”, disse a ministra.

Questionada se ao ver o nome de sua secretária-executiva, Erenice Guerra, envolvido em mais uma polêmica, ainda mantinha a confiança na assessora, Dilma disse que não comentaria. “Eu vou insistir nisso. Eu não vou comentar esse assunto. Acho que não cabe. Senão nós iremos fazer de algumas coisas complicações onde não existe”, disse.

Erenice esteve envolvida nas denúncias de divulgação de um suposto dossiê com os gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e ex-primeira-dama Ruth Cardoso com cartões corporativos. E mais recentemente foi acusada pela ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira, de intermediar um encontro secreto com a ministra Dilma.

Segundo Lina, nesse suposto encontro Dilma teria pedido para “agilizar” os processos que corriam na Receita contra a família do presidente do Senado, senador José Sarney (PMDB-AP).

Agora, o jornal traz a transcrição de um diálogo entre Erenice e o ex-ministro Silas Rondeau em que os dois falam sobre a indicação de um advogado de defesa para ele.
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