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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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PDT deve reivindicar apoio à redução da jornada em troca de parceria com Dilma em 2010

Na tentativa de conquistar apoio de partidos da base governista à sua candidatura ao Palácio do Planalto, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) dá início nesta terça-feira a conversas com lideranças do PDT --indefinidas entre um eventual apoio à petista ou à candidatura do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) à Presidência.

Na tentativa de conquistar apoio de partidos da base governista à sua candidatura ao Palácio do Planalto, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) dá início nesta terça-feira a conversas com lideranças do PDT --indefinidas entre um eventual apoio à petista ou à candidatura do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) à Presidência.


A disposição do PDT, segundo interlocutores do partido, é ouvir o que Dilma tem a oferecer para a legenda numa eventual composição de chapa com a petista.

Dentro do PDT, o espírito da reunião é o de ouvir, mas também fazer pedidos à ministra em troca do apoio à sua candidatura. Uma das reivindicações da legenda, capitaneada pelo deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), é o apoio da base governista à proposta de redução das 40 horas semanais --bandeira da Força Sindical, presidida pelo parlamentar.

Além do apoio a Dilma ou Ciro, o partido não descartou a possibilidade de lançar candidato próprio à Presidência. A ideia do PDT é postergar a decisão até meados de 2010, quando a legenda formalizaria eventuais alianças. Nos bastidores, porém, lideranças do partido reconhecem a tendência pelo apoio a Ciro caso o PDT fique, na chapa, com a vice-presidência.

Oficialmente, o discurso é que a vice não é elemento "essencial" para o apoio ao candidato do PSB. "A candidatura de vice é um diferencial importante que vai pesar na decisão, mas não vejo como condição essencial. O PDT está atrás de um projeto maior. Em 2002, já apoiamos o Ciro sem ter participação na chapa majoritária."

O PDT também tem ligações históricas com Dilma uma vez que a petista, antes de se filiar ao PT, fez história política no partido. "A ministra Dilma é uma alternativa porque nós temos uma vida política juntos, fomos companheiros durante 20 anos. Ela militou até 2000 no PDT e, depois, mudou para o PT. Mas nós temos uma admiração, um amadurecimento político nesse tema", disse Cunha.

Uma ala do PDT defende o nome do ministro Carlos Lupi (Trabalho) para compor a chapa com Ciro, enquanto outra parte da legenda negocia nos bastidores o nome do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) numa eventual candidatura própria da legenda à presidência da República.

Estados

O apoio a Dilma ganha força dentro do PDT, segundo alguns parlamentares, devido às dificuldades de composição com o PSB em alguns Estados brasileiros. Ontem, durante visita da ministra ao Paraná, o senador Osmar Dias (PDT-PR) deixou claro o seu apoio à candidata petista.

Segundo o "Painel" da Folha, Dias disse que Dilma "já venceu muitas lutas" e vai "vencer mais uma".

Para a campanha do senador ao governo do Estado, o eventual apoio do PDT a Ciro Gomes para presidente seria fatal, pois o PSB local está fechado com Beto Richa (PSDB).
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