A CPI da Corrupção na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul realizou nesta segunda-feira uma sessão secreta de cerca de 20 minutos para ouvir áudios sigilosos da Operação Solidária, da Polícia Federal, que investiga supostas fraudes em licitações estaduais.
A comissão investiga o suposto esquema que teria desviado mais de R$ 40 milhões do Detran-RS e denúncias contra a governadora Yeda Crusius (PSDB).
No retorno da reunião sigilosa, a sessão da CPI foi reaberta, mas os deputados evitaram falar sobre o assunto. "Pena que não posso falar o que ouvi, mas tomara que um dia todos possam ter acesso", disse o deputado Paulo Borges (DEM).
O acesso aos documentos e áudios sigilosos da Operação Solidária foi autorizado pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal) da 4ª Região, que acatou pedido da deputada Stella Farias (PT), presidente da CPI.
A presidente da CPI, deputada Stela Farias (PT), tentou dar continuidade à apreciação dos requerimentos que constam na Ordem do Dia, mas a base aliada não deu quórum.
A CPI também ouve hoje o depoimento do proprietário da empresa Atento, Gilmar Schwanck Justo, que já está na Assembleia Legislativa, acompanhado de seus advogados.