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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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Agro Santa Bárbara acusa sem-terra de destruírem fazenda no Pará; MST nega

O grupo Agro Santa Bárbara, de propriedade do banqueiro Daniel Dantas, acusa o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) de destruir casas, colocar funcionários da fazenda Maria Bonita, em Eldorado dos Carajás, no Pará, na rua e atear fogo em tratores e maquinário.


Além disso, eles teriam matado dezenas de cabeças de gado e fechado a rodovia PA-150 em diversos pontos. O MST nega e afirma que a manifestação foi pacífica.

Segundo o movimento, eles realizaram hoje atos pela reforma agrária e contra o uso de milícias armadas pelo latifúndio e pela desapropriação de terras griladas no Pará. Mas afirma que as manifestações foram pacíficas.

Trabalhadores se reúnem na curva do "S", palco da chacina de Eldorado dos Carajás, onde preparam um ato em denúncia ao descaso do Estado com as causas do movimento.

No município de Sapucaia, o MST ocupou a fazenda Rio Vermelho para reivindicar a devolução da área grilada que pertence à União. As famílias se encontram na beira da estrada e esperam que as autoridades responsáveis agilizem a desapropriação da terra.

Outro ato aconteceu na fazenda Maria Bonita, do grupo Agro Santa Bárbara. Segundo o MST, as famílias ocuparam a sede da fazenda para denunciar o uso de milícias armadas e irregulares por parte do latifúndio.

O movimento afirmou que mais de 18 trabalhadores foram baleados por ações dessas milícias. "Na maioria dos casos, essas milícias são clandestinas e atuam sentido de combater os movimentos sociais do campo e perseguir seletivamente nossas lideranças", disse Maria Raimunda, da coordenação nacional do MST.
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