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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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Governistas rejeitam convocação de autoridades na CPI da Corrupção do RS

A base governista na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul rejeitou nesta segunda-feira a convocação do procurador da República Adriano Raldi e da promotora de Justiça Luciana Maria Ribeiro Alice na CPI da Corrupção.


A comissão investiga o suposto esquema que teria desviado mais de R$ 40 milhões do Detran-RS e denúncias contra a governadora.

Raldi integrou o grupo de trabalho que elaborou a ação de improbidade administrativa contra a governadora e outros oito integrantes da base aliada. Além disso, trabalhou na Operação Solidária, que apurou o desvio de mais de R$ 300 milhões de obras sobre responsabilidade do Estado.

Já a promotora atuou na análise da denúncia relativa à empresa Atento Service, que cobrava uma dívida irregular de R$ 16 milhões do Estado.

Segundo a bancada do PT na Assembleia, ambos seriam chamados à comissão para falar sobre alternativas de aprimoramento dos mecanismos de fiscalização e controle e do Estado.

Para o partido, a rejeição dos requerimentos mostra que o propósito da base governista é acobertar a corrupção. "Fazem qualquer coisa para evitar a convocação de pessoas que possam contribuir para elucidar as denúncias que pesam sobre o governo ou apresentar alternativas para coibir a corrupção", disse o deputado Elvino Bohn Gass.

Em julho, Yeda e mais oito pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal sob suspeita de envolvimento com o desvio de recursos do Detran, mas a governadora foi excluída da ação civil pública por improbidade pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal) da 4ª Região.

Um pedido de impeachment contra a tucana também foi apresentado por sindicalistas ligados Fórum dos Servidores Públicos Estaduais do Rio Grande do Sul, mas negado pelo plenário da Assembleia.
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