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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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favoritismo

José Eduardo Dutra mantém liderança à presidência nacional do PT

Apuração parcial do PED (Processo de Eleição Direta) do PT confirma o favoritismo do ex-senador e ex-presidente da Petrobras José Eduardo Dutra (SE) para comandar a próxima direção do partido.

Apuração parcial do PED (Processo de Eleição Direta) do PT confirma o favoritismo do ex-senador e ex-presidente da Petrobras José Eduardo Dutra (SE) para comandar a próxima direção do partido.


Os números parciais mostram ainda que as chapas compostas por petistas que são réus do processo do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal) também saíram na frente.

Com mais de 33% dos votos apurados, Dutra (da chapa Partido que Muda o Brasil) conta com 53,3% (90.913) de apoio. Seu principal adversário, o secretário-geral do PT, deputado José Eduardo Cardozo (Mensagem ao Partido), tem 19,6% (33.453).

Em terceiro aparece Iriny Lopes (Esquerda Socialista), com 12,8%; seguida pelo deputado Geraldo Magela (Movimento: Partido para Todos), que registra 12,5% dos votos.

Na sequência estão Markus Sokol (Terra, Trabalho e Soberania), com 1%; e Serge Goulart (Virar à Esquerda, Reatar com o Socialismo), com 0,7%.

A chapa de Dutra tem 50,4% dos votos. Fazem parte o ex-ministro José Dirceu e os deputados federais José Genoino e João Paulo Cunha, que são réus no processo do caso. Outros cinco petistas ligados ao escândalo estão na chapa de Dutra.

A segunda colocada é a chapa de Cardozo, com 18,7% do total de votos apurados. As chapas são importantes para definir a proporcionalidade das 81 cadeiras do diretório nacional.

Os dois candidatos que lideram a disputam saem em defesa da volta dos mensaleiros. Ouvido pela Folha, Cardozo, que chegou a pregar a "refundação" do PT, diz agora que aceita o retorno do grupo ao comando do partido.

"O estatuto do PT define a composição proporcional. Não cabe a nenhum membro de uma chapa estabelecer qualquer tipo de veto a um militante que está no exercício de seus direitos", afirma o deputado.

Dutra usa o mesmo argumento para defender a volta dos mensaleiros. "Todos estão em pleno gozo de seus direitos como filiados ao partido. São companheiros importantes, de tradição e história no partido. Eu não sinto nenhum incômodo em tê-los na minha chapa."
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