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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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elogio?

Agricultura contribui para redução do aquecimento global, diz Carlos Minc

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, elogiou a disposição de setores da agricultura pela adoção de métodos que contribuíram para a redução das emissões de CO2 que são as principais causadoras do efeito estufa. Segundo ele, aliadas à redução do destamanento na Amazônia, essas novas práticas são uma demonstração de entendimento entre ambientalistas e ruralistas. "Agricultura e meio ambiente não podem ser inimigos. No clima já há resultados positivos", frisou.


Durante audiência pública da Comissão Especial do Código Florestal, Minc citou que práticas como o plantio direto, a integração lavoura-pecuária e a recuperação de áreas degradadas são uma demonstração de que é possível melhorar a produtividade adotando práticas sustentáveis e sem a derrubada de novas áreas verdes. "Através dos ganhos de produtividade, o Brasil consegue diminuir custos e reduzir a inflação sobre os alimentos", afirmou.

Na ocasião, Minc abordou a meta que o Brasil levará para a cúpula do clima, que se realiza em dezembro na Dinamarca. "O Brasil vai ser protagonista e levar uma proposta para redução, até 2020, de 36 a 39% das emissões e a agricultura são fatores que  darão uma grande contribuição para esta meta", salientou.

Minc lembrou que o Brasil é um dos poucos países que podem ampliar sua área para o plantio de alimentos e biocombustíveis. Ele defendeu o etanol brasileiro e refutou a tese de que o plantio de cana representará ameaça às áreas destinadas à produção de alimentos. "O etanol verde é uma commoditie que não vai enfrentar barreiras comerciais nem ambientais", ressalvou.

Sobre as propostas para inclusão de reserva legal em área de proteção permanente, o ministro admitiu que o assunto deve ser encarado de frente e que há a possibilidade do produtor rural comprar áreas de reserva legal fora da sua propriedade para formar os 20% previstos no Código Florestal.

Ele negou que o Código Florestal engesse a produção agrícola. "APP e reserva legal são, segundo o Código, áreas que dão sustentação à propriedade rural. Não são áreas intocadas", justificou Minc, que cobrou dos parlamentares a aprovação do projeto que estabelece o pagamento pelos serviços ambientais.

O ministro citou ainda uma parceria que está sendo firmada entre os ministérios do Meio Ambiente e do Desenvolvimentro Agrário e a Embrapa para o criação do programa Mais Ambiente, que se destina à regularização fundiária e ambiental para a pequena agricultura. O ministro defendeu também a indenização a proprietários de terras situadas em parques criados após a ocupação.
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