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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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Chanceler diz que Itália não irá pressionar Lula sobre caso Battisti

O ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, afirmou que o governo de seu país não fará pressão para interferir na decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o caso do ex-militante de esquerda Cesare Battisti.


"A Itália está fortemente convencida de que Battisti é um terrorista comum e que deve cumprir sua pena na Itália. Mas nós não faremos pressão sobre a decisão do presidente brasileiro", disse o chanceler.

Antes, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Itália, Maurizio Massari, afirmou que a Chancelaria esperava "com confiança" o pronunciamento do mandatário.
No último dia 18, o STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou por cinco votos a quatro a extradição do ex-ativista, que foi condenado na Itália por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, quando era membro do grupo PAC (Proletários Armados pelo Comunismo).

O STF também considerou que a decisão final sobre o regresso de Battisti a seu país deve ser tomada por Lula, que já adiantou que só anunciará seu parecer após receber o acórdão (decisão formal) do Supremo, o que é esperado apenas para o próximo ano.
Ontem, o líder do partido italiano PDL no Senado, Maurizio Gasparri, lançou um abaixo-assinado para pedir ao mandatário brasileiro que acate o parecer da Corte. A iniciativa já recebeu o apoio de diversos ministros e parlamentares do país.

Antes de chegar ao Brasil, onde foi beneficiado em janeiro passado pelo governo com o status de refugiado político, Battisti esteve na França e no México. Ele fugiu da Itália em 1981 e foi preso no Rio de Janeiro em 2007.
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