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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Mensalão do DEM tem elo com empresas de bicheiro

Um dos braços do suposto esquema de caixa dois do governador José Roberto Arruda (recém-desfiliado do DEM-DF) é ligado ao jogo do bicho, informa reportagem de Hudson Corrêa, Andreza Matais e Andréa Michael, publicada nesta terça-feira pela Folha (íntegra disponível somente para assinantes do jornal ou do UOL).


Segundo a reportagem, as empresas Sapiens e Tecnolink, que no inquérito da Operação Caixa de Pandora são acusadas de irrigar por fora da contabilidade oficial a campanha do DEM, pertencem a Messias Antonio Ribeiro Neto, identificado pelo relatório da CPI dos Bingos do Senado, em 2006, como "empresário do jogo do bicho em Goiás".

A Folha informa que a Sapiens, fabricante de softwares, assinou em 2006 contratos sem licitação de R$ 28 milhões com a Codeplan, órgão do DF que era presidido por Durval Barbosa, delator do esquema. Já a Tecnolink embolsou R$ 4,9 milhões.

Em depoimento à Justiça, Barbosa disse que, em troca dos contratos milionários sem licitação, as empresas de Ribeiro Neto pagavam despesas por fora na campanha de Arruda.

Outro lado

Procurado pela reportagem, Ribeiro Neto não telefonou de volta. Em depoimento à CPI dos Bingos em 2006, ele negou operar jogo do bicho.

"No ano de 1994, havia a expectativa de legalização dos jogos no Brasil. Fui convidado a fazer um plano de negócio para senhores ligados aos jogos", afirmou ele na ocasião.

Aos senadores ele disse ainda que trabalhou com o grupo interessado na legalização dos jogos e fez um "levantamento de dados".
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