O PSB apresentou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) defesa referente ao processo movido pelo PTB, que pede a perda do mandato do deputado Jefferson Campos (SP), o Pastor Jefferson, por infidelidade partidária.
O PSB argumenta que Jefferson --que trocou o PTB pelo PSB-- deixou seu antigo partido porque sofreu grave discriminação pessoal.
De acordo com a legenda, nas eleições de 2006, enquanto outros candidatos do PTB receberam mais de R$ 300 mil para suas campanhas, Jefferson recebeu apenas R$ 1.700. "Quase trezentas vezes menos que seus dois concorrentes diretos", ressalta o partido.
O PSB pede agora que o TSE reconheça a existência de justa causa e negue o pedido de decretação da perda do mandato do deputado.
Pastor Jefferson foi eleito suplente do PTB em 2006 e tomou posse como titular em maio de 2008, após a morte do deputado Ricardo Izar (PTB-SP).
Em outubro do ano passado, os petebistas pediram ao tribunal que fosse decretada a perda do mandato do deputado. Na ação, a legenda afirma que o parlamentar paulista comunicou a sua saída do partido, mas não comprovou justa causa.
O PTB alegou ao TSE que não há fundamentos para que o Pastor Jefferson deixe a legenda, pois a legenda sempre o convidou a participar dos movimentos partidários, inclusive visando estratégias e diretrizes para as eleições desse ano.