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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Dilma volta a defender unidade da base aliada na disputa pela Presidência

Com a possibilidade do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) lançar sua candidatura à Presidência da República, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) defendeu nesta quinta-feira unidade da base aliada governista nas eleições de outubro. Dilma disse que, enquanto a oposição se unifica com múltiplas candidaturas, os governistas devem unir suas candidaturas em um nome.


"A oposição ela é mais una quanto mais candidatos ela tem. Os governos, geralmente, são mais unos, demonstram mais unidade quanto mais unificam suas candidaturas", afirmou.

Dilma, que ontem à noite participou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de jantar com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), disse que somente em março o PT e o PSB vão retomar as conversas sobre a pré-candidatura de Ciro Gomes ao Palácio do Planalto.

Apesar de publicamente Lula defender que Ciro saia da disputa para que a base governista tenha apenas Dilma como candidata, a ministra disse que a palavra final sobre o impasse será tomada somente depois que o PT escolhê-la como pré-candidata.

"Era um jantar com muitas pessoas: prefeitos, secretários do governo, pessoas de fora também. Foi mais um jantar de confraternização como sempre ocorre. Não chegou-se a discutir [a candidatura Ciro] dessa forma tão clara. A discussão foi mais nesse sentido de que é necessário acompanhar", afirmou.

O presidente eleito do PT, José Eduardo Dutra, também participou do jantar ao lado de Lula, Dilma e Campos --presidente do PSB. Ciro Gomes não esteve presente no jantar, segundo a ministra.

"A conversa do PSB junto com o PT foi no sentido de acompanhar a situação e voltar a conversar em março", afirmou Dilma.

Apesar da pressão do Palácio do Planalto para que Ciro anuncie a saída da corrida presidencial nos próximos dias, integrantes do PSB argumentam que a legenda tem autonomia para decidir o futuro da candidatura nos próximos meses, por isso conseguiram empurrar para março uma definição sobre o impasse.

O clima no PSB é de não ceder às pressões do PT por nenhuma definição neste momento.

PMDB

Dilma disse que não deu início às conversas com o PMDB sobre a possibilidade de o partido indicar o deputado Michel Temer (PMDB-SP) para disputar a vice-presidência na sua chapa. "Essa discussão não ocorreu. E só ocorrerá se eu for, a partir de fevereiro, pré-candidata do PT", disse.

A ministra referiu-se à sua candidatura como "provável futura", uma vez que o PT deve formalizar somente em fevereiro a intenção de lançá-la na disputa.

Hoje, Dilma almoçou com a cúpula do PDT, que pretende formalizar a intenção de apoiá-la na disputa ao Palácio do Planalto nas eleições de outubro.
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