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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Protesto no Fórum Social Mundial pede saída de Arruda e Yeda Crusius

Foto: Reprodução

Protesto no Fórum Social Mundial pede saída de Arruda e Yeda Crusius
Um grupo de manifestantes chamou atenção ao entrar nesta sexta-feira na Assembleia dos Movimentos Populares, no Fórum Social Mundial, defendo a saída dos governadores do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), e do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB).


Com faixas e cartazes com os dizeres "Arruda na Papuda", em referência à penitenciária do DF, "Chega de corrupção" e "Poder para o povo" o grupo foi aplaudido ao entrar no auditório do Gasômetro, na região central de Porto Alegre.

O protesto é organizado por estudantes da UnB (Universidade de Brasília) e da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria, que se organizaram pela internet.

"A manifestação foi construída por jovens, contra corrupção e o neoliberalismo, porque essa é uma característica que marca os governos do Rio Grande e do Distrito Federal", explicou Pedro Sérgio da Silveira, da UFSM.

A manifestação pretende atrair os participantes do fórum para uma marcha do lado de fora do auditório. A ideia é seguir até a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, ao lado da sede do governo gaúcho, onde os organizadores do fórum estão reunidos, discutindo os rumos de evento.

Suspeitas

O governador José Roberto Arruda é suspeito de participar de um suposto esquema de arrecadação e pagamento de propina a aliados no Distrito Federal. Ele é alvo de três pedidos de impeachment na Câmara do DF e é investigado no inquérito que tramita no STJ (Superior Tribunal de Justiça) que apura o suposto esquema de corrupção no governo local.

O governo de Yeda Crusius é acusado de envolvimento em corrupção em estatais gaúchas, que teriam sido usadas para financiar campanhas eleitorais. Em novembro de 2007, a Polícia Federal deflagrou a Operação Rodin, que prendeu 13 pessoas e desmontou uma fraude que desviou R$ 44 milhões do Detran do Rio Grande do Sul entre 2003 e 2007. O suposto esquema foi investigado em uma CPI na Assembleia Legislativa, mas o relatório final isentou a tucana de responsabilidade na fraude.
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