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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Lula fará mudança pacífica na Justiça e agenda conversa com sucessor de Tarso

O ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) disse nesta segunda-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai conversar com secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, sobre a transição da Pasta após a saída do ministro Tarso Genro (Justiça

O ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) disse nesta segunda-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai conversar com secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, sobre a transição da Pasta após a saída do ministro Tarso Genro (Justiça).


Tarso participou hoje de sua última reunião na coordenação política do governo. O ministro deixa o cargo na quarta-feira para se dedicar à disputa ao governo do Rio Grande do Sul pelo PT. No encontro, o ministro recebeu "boa sorte" dos colegas.

"O presidente disse que vai chamar o secretário-executivo do Ministério da Justiça para combinar esse processo de transição. Não se falou em data e nem se falou em posse nesse momento", disse.

Segundo Padilha, o presidente reiterou que, por ele, Tarso ficava até o dia 31 de dezembro. "O presidente Lula disse que quer fazer uma mudança pacífica no Ministério da Justiça. [Lula] está com esse espírito para que possa manter a máquina e os projetos prioritários a continuar andando. O presidente disse que se fosse por ele, ele ficava até o final do governo, como disse em relação aos demais ministros", disse.

Segundo reportagem da Folha publicada na semana passada, Barreto vai substituir Tarso no comando do Ministério. Barreto disputava o posto com o deputado federal José Eduardo Cardozo (PT-SP). Os dois nomes contavam com a simpatia do ministro, que tinha maior preferência pelo congressista --apoiado por ele em várias oportunidades para ocupar a presidência do PT.

De acordo com a reportagem, a escolha de Barreto foi acertada em despacho entre Tarso e o presidente. Lula prefere substituir os ministros-candidatos em 2010 por seus secretários-executivos para garantir continuidade no trabalho desenvolvido pelas pastas.

Ele costuma dizer aos assessores que a escolha de pessoas de fora da estrutura dos ministérios na reta final de governo poderia levar a uma paralisação das atividades em andamento.

Tarso será o primeiro ministro a deixar o governo para disputar a eleição deste ano. Ele havia pedido ao presidente para sair do cargo em dezembro do ano passado, mas Lula pediu que ele permanecesse pelo menos até o início de fevereiro.

Além dele, pelo menos outros 15 dos 37 ministros já mostraram interesse em disputar cargos na eleição de 2010, no Legislativo, nos Executivos estaduais, e a Presidência da República, caso da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).
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