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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Lula defende Dilma e diz que FHC está baixando nível por medo de cair no esquecimento

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu em defesa nesta sexta-feira da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) ao rebater as críticas que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) faz à presidenciável petista.


FHC questionou a capacidade de liderança da ministra. "Pode até vir a ser, mas por enquanto ela não é líder. Por enquanto, é reflexo de um líder", disse ele no início da semana, durante inauguração da Biblioteca de São Paulo.

"Acho uma falta de respeito do ex-presidente ficar criticando a Dilma, ele não a conhece. Seria extremamente importante que ele esperasse começar a campanha, para ele poder ver a Dilma fazer os debates, para ele fazer o julgamento", disse Lula hoje em entrevista a rádios de Goiás.

Para o presidente, FHC tem medo de cair no esquecimento. "É quase uma coisa nostálgica, com medo de cair no esquecimento, já que [Geraldo] Alckmin não quis ele na campanha em 2006, [José] Serra não o quer na campanha de 2010, para voltar à cena política, ele quer arrumar um inimigo pata criticar."

Lula disse que não quer a ministra respondendo aos ataques do ex-presidente. "Minha ideia é que ela não responda às críticas, ele está baixando muito o nível, principalmente pela formação intelectual que ele tem, deveria respeitar as pessoas. A Dilma precisa apresentar o trabalho dela, precisa mostrar o que fez e o que pretende fazer daqui para frente."

No fim de semana, convidado a discursar num seminário organizado por prefeitos e governadores do PSDB, o ex-presidente comparou Dilma a um "boneco" e disse que a ministra-candidata é "manipulada" pelo "ventríloquo" dela, o presidente Lula.

Sobre a declaração, Lula disse que FHC ter alguma mágoa. "É uma coisa pequena da parte dele, deve ter alguma mágoa do meu governo, por ter tido tanto sucesso e ser reconhecido internacionalmente."

Goiás

O presidente também comentou sobre a decisão do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que confirmou a liberação do PMDB de Goiás a escolher outro nome para disputar o governo do Estado.

Meirelles disse ainda que a decisão sobre seu futuro profissional só será anunciada no final de março, prazo para que ministros que pretendem concorrer a cargos eletivos deixem o governo.

"Chamei o Meirelles para conversar e disse que gostaria que ficasse no governo até o final, porque fez um trabalho muito importante no BC. Se o PMDB decidir ter candidato e indicar Iris Rezende, ele terá o apoio do PT, porque vamos fazer aliança nacional e nos Estados. O Iris tem história para ser candidato ao governo."
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