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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Primeira-dama do DF diz que Arruda não está suportando a prisão

Depois de visitar o governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), nesta terça-feira (9), a primeira-dama, Flávia Arruda, falou pela primeira vez sobre a situação do marido.


Bastante emocionada, Flávia parou o carro para conversar com os jornalistas no portão de entrada da Superintendência da Polícia Federal, onde Arruda está preso desde o dia 11 de fevereiro, por suspeita de tentar subornar uma testemunha do inquérito do mensalão do DEM de Brasília, que tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Sem gravar entrevista, a primeira-dama afirmou que a situação de Arruda se complica a cada dia e que o estado de saúde do governador é cada vez mais preocupante. Flávia disse aos jornalistas que Arruda não está suportando a prisão, está deprimido e com fortes sintomas de trombose. Ela relatou que o médico da PF, que acompanha o governador, pediu remédios mais fortes para combater os sintomas da doença.

Ainda de acordo com o relato de Flávia aos jornalistas, Arruda não saiu da cama nesta terça, não quis comer e está, de fato, muito deprimido. Sobre o escândalo de corrupção que desmantelou com o governo do marido, Flávia afirmou que o caso só prejudicou o próprio Arruda e que ele nunca quis prejudicar a população.

Avaliação do médico

Nesta terça, a Polícia Federal divulgou informações sobre a avaliação do estado de saúde de Arruda, feita pelo médico que examinou o governador nesta segunda-feira (8), em um hospital privado de Brasília. A assessoria da PF disse ao G1 que a avaliação do ultra-som dos pés do governador não demonstrou qualquer sinal de alteração.

Arruda foi hospitalizado após reclamar de dores na perna, causada por inchaço no tornozelo. “Ele teve um problema na perna. Ele passou mal e foi atendido em um hospital de Brasília, isso é verdade”, afirmou o advogado de Arruda, Nélio Machado.

Ainda nesta segunda, os defensores do governador pediram autorização ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para que Arruda seja atendido por um médico particular na Superintendência da Polícia Federal, onde está preso desde o dia 11 de fevereiro, suspeito de tentar subornar uma testemunha do inquérito do mensalão do DEM de Brasília. Segundo o tribunal, o pedido não tem data para ser apreciado.

Integrante da equipe de juristas que atua em favor de Arruda, o advogado Cristiano Maronna disse ao G1 que a defesa desconhecia o parecer médico sobre a saúde do governador.

Diante da avaliação médica, a assessoria da PF informou que vai manter a rotina estabelecida, segundo a qual Arruda é proibido de receber visitas de médicos particulares e tem direito apenas a duas avaliações de um especialista da própria PF. São duas consultas diárias para verificar a pressão e o estado geral de saúde do governador.
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