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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Temer toma posse para mais um mandato na presidência do PMDB

O deputado Michel Temer (SP) foi empossado nesta quarta-feira para mais um mandato na presidência do PMDB. Temer foi reeleito no início de fevereiro durante convenção nacional da legenda, mas assumiu o compromisso de ser empossado no cargo somente um mês depois para coincidir com o final do seu mandato no comando da legenda.


Com a posse do peemedebista, ganha força dentro do partido a aliança do PMDB com o PT nas eleições presidenciais de outubro --com a esperada indicação de Temer à vice-presidência da República na chapa da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) ao Palácio do Planalto.

A executiva do partido, reunida hoje para a posse de Temer, reiterou o discurso de unidade da legenda em torno da aliança com o PT em outubro. O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) foi emposado na vice-presidência do partido, enquanto a deputada Íris Araújo (PMDB-GO) e o senador Romero Jucá (PMDB-RR) vão ocupar, respectivamente, a segunda e a terceira vice-presidências do partido.

Raupp e Jucá disputavam o cargo de vice do partido nos bastidores antes da escolha da chapa. Pressionado, Jucá abriu mão para que a legenda passe a imagem de unidade. Como Temer deve se licenciar do cargo em junho para disputar a vice-presidência da República, o vice vai assumir o comando do partido com o seu afastamento --o que acirrou a disputa entre Raupp e Jucá.

Raupp sugeriu que o PMDB realize um congresso do partido, em maio, para definir um programa de governo do partido a ser apresentado ao PT --caso a legenda formalize a aliança com Dilma em outubro. No congresso, segundo Raupp, também seria definida a indicação de Temer para a vice-presidência na chapa de Dilma.

Unidade

Na convenção do PMDB, realizada em fevereiro, a cúpula da legenda deixou clara a intenção de formalizar a aliança com o PT em outubro. A convenção se transformou num desagravo a Temer, aclamado em vários discursos dos peemedebistas como o futuro vice-presidente na chapa de Dilma. Mesmo cotado para ser indicado a vice, assim como Temer, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles (PMDB-GO), foi à convenção com o discurso de unidade peemedebista.

Presidente do PMDB desde 2001, Temer também conta com o apoio da bancada do partido no Senado, num cenário diferente das eleições de 2006 --quando Câmara e Senado eram rachados dentro do partido.

Liderado pelo governador Roberto Requião (PR) e o ex-governador Orestes Quércia, o grupo do PMDB contrário à aliança nacional com o PT lançou Requião como pré-candidato ao partido à presidência. O comando peemedebista, porém, afirma que a aliança com o PT será sacramentada para que Temer dispute a vice-presidência na chapa da ministra.

A ideia do partido é participar integralmente da montagem do programa da ministra Dilma, sem ingressar no governo somente após a sua eleição.
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