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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Mesmo sem regra definida, eleição indireta no DF já tem seu 1º candidato

A Câmara Legislativa do Distrito Federal ainda não definiu a data nem os critérios da eleição indireta que vai escolher o novo governador e o vice, mas já tem uma candidatura. O corretor de imóveis e dirigente da entidade Política Sem Fronteiras, Darlan Rodrigues, quer substituir José Roberto Arruda (sem partido), que teve o mandato cassado pela Justiça Eleitoral local por desfiliação partidária.


Filiado ao PTB, Rodrigues afirmou que recebeu o apoio do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) e se classifica como um "homem de bastidores". O pré-candidato disse à Folha Online que tem condições de "colocar Brasília nos eixos".

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"Sei que é um mandato de seis meses e que o prazo é pouco, mas quem quer fazer sempre consegue, então, posso em seis meses o que eles não conseguiram nos últimos três anos", afirmou.

Rodrigues disse que nunca disputou nenhum cargo no Distrito Federal e que se sentiu motivado diante das denúncias do esquema de arrecadação e pagamento de propina que envolve Arruda, o ex-vice-governador Paulo Octávio, deputados distritais e empresários. "É uma coisa impressionante, mas não me assusta porque eles sempre fizeram contratos sem licitação, sempre soubemos de irregularidades", disse.

A Mesa Diretora da Câmara local se reúne nesta segunda-feira para discutir o calendário da eleição indireta, na qual são os parlamentares que votam. Os distritais têm até o dia 17 de abril para realizar o pleito.

A eleição indireta só será suspensa caso a defesa de Arruda, que promete entrar hoje com um recurso no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), consiga reverter a cassação determinada pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral).

Para realizar a eleição, os deputados ainda têm que votar em segundo turno uma emenda a Lei Orgânica do Distrito Federal que estabelece a eleição indireta adequando o texto à Constituição Federal. Pela lei orgânica, deveria ser respeitada uma linha sucessória, que passa pelo presidente da Câmara, vice-presidente da Câmara e chega ao presidente do Tribunal de Justiça Local.

Segundo a presidência da Câmara, poderá participar da eleição qualquer cidadão que respeite os critérios de elegibilidade previstos na Constituição para o cargo de governador, como filiação partidária, domicílio eleitoral na circunscrição onde irá concorrer e pleno exercício dos direitos políticos, nacionalidade brasileira e idade mínima de 30 anos.
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