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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Em reunião do PR, Dilma faz críticas e diz que oposição tem "mãozinhas de lobo"

No primeiro ato de pré-campanha à Presidência da República desde que deixou o governo federal, a ex-ministra petista Dilma Rousseff disparou nesta segunda-feira críticas ao PSDB, seu principal adversário nas urnas nas eleições de outubro.


Ela disse que a população brasileira não pode deixar os que "quebraram o Brasil" e têm "mãozinhas de lobo" retornem ao comando do país --numa polarização com os tucanos que promete marcar a campanha eleitoral deste ano.

"Aqueles que venderam nosso patrimônio, quebraram o Brasil, deixaram o povo sem renda adequada não serão capazes de levar isso [políticas do governo Lula] em frente. Esses falsos cordeiros são fáceis de identificar, as mãozinhas de lobo aparecem. O povo não vai se deixar enganar. Eles mostram as patinhas de lobo", afirmou.

Sem citar nominalmente o PSDB, Dilma disse que aqueles que "ameaçam acabar com o PAC [Programa de Aceleração do Crescimento]" e também com o Bolsa Família "são e sempre foram o anti-Lula" --mesmo afirmando em sucessivos discursos que pretendem manter programas criados na gestão do PT na Presidência.

"Eles dizem que vão continuar o que o governo Lula está fazendo. Mas como, se passaram os últimos sete anos criticando? Eles são e sempre foram o anti-Lula. Criticaram dizendo que era um governo que tinha sorte, aí tivemos a maior crise econômica desde 1929 e a enfrentamos", afirmou Dilma.

A ex-ministra da Casa Civil disse estar na luta para que "forças do atraso" não tragam "problemas de década" novamente à tona no país. "Era o voo da estagnação, um processo que excluiu milhares de brasileiros. Estamos na luta para não deixar que aqueles que sempre governaram esse país, os ricos, que voltem para governar os mais pobres."

Aliança

Dilma discursou em ato político do PR (Partido da República), que reconduziu hoje o ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento à presidência do partido. Apesar de o PR formalizar somente em junho a aliança com o PT em torno de Dilma, Nascimento deixou claro que os dois partidos estarão juntos no palanque presidencial nos próximos meses.

"Vamos ainda fazer a nossa convenção em junho, quando vamos formalmente poder apoiá-la [Dilma] até porque ela é pré-candidata, não é candidata", afirmou Nascimento.

O presidente do PR disse que o partido tem a "obrigação de não permitir que o projeto pensado pelo presidente Lula seja interrompido" no país. Dilma, por sua vez, defendeu a política de alianças na campanha eleitoral deste ano.

"Estamos reafirmando a aliança que ajudou a mudar o Brasil. O PR participou de cada ato que mudou a vida política do nosso país. Queremos levá-los adiante. Agradeço a confiança de vocês. Conclamo todos nós para que sigamos juntos, mudando o Brasil."
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