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Sábado, 20 de julho de 2024

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Cacciola demonstra "afrontoso escárnio" à Justiça, diz procurador-geral

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou na tarde de hoje que o ex-banqueiro Salvatore Cacciola, preso preventivamente do Rio desde julho de 2008, é "um dos grandes criminosos do país" e, ao fugir para a Itália, demonstrou "afrontoso escárnio à Justiça brasileira". As declarações foram feitas ...

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou na tarde de hoje que o ex-banqueiro Salvatore Cacciola, preso preventivamente do Rio desde julho de 2008, é "um dos grandes criminosos do país" e, ao fugir para a Itália, demonstrou "afrontoso escárnio à Justiça brasileira".


As declarações foram feitas no plenário do Supremo Tribunal Federal que, neste momento, analisa um pedido de liberdade do ex-banqueiro. A relatora do caso, ministra Cármen Lúcia, defendeu a manutenção de sua prisão.

Gurgel rebateu a defesa, que argumentou que Cacciola não é criminoso. "Meu cliente é de fato um homem polêmico. Em alguns momentos foi arrogante, foi prepotente. Mas meu cliente não é criminoso e não tem que estar preso neste momento", disse José Luís de Oliveira Gomes.

Ex-dono do banco Marka, ele foi condenado a 13 anos de prisão pela Justiça brasileira, sob a acusação de ter cometido crime de gestão fraudulenta de instituição financeira, após escândalos dos bancos Marka e GonteCindam em 1999.

Trata-se de uma operação de socorro supostamente irregular do Banco Central que teria causado, segundo o Ministério Público, um prejuízo de R$ 1,5 bilhão.

Por conta disso, Cacciola foi preso provisoriamente, mas em 2000 conseguiu um habeas corpus do ministro do STF Marco Aurélio Mello e viajou para a Itália, onde tem cidadania. Temos depois, o plenário do Supremo revogou a liminar concedida, determinando uma nova prisão, mas Cacciola não retornou ao Brasil e passou a ser considerado foragido.

Um pedido de extradição do ex-banqueiro foi negado pela Itália, sob o argumento de que ele possui a cidadania italiana.

Depois de ser localizado pela Interpol no Principado de Mônaco em setembro de 2007, Cacciola foi preso. Ele foi extraditado ao Brasil em julho do ano seguinte. Desde então, está em presídio no Rio.
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