Os 20 membros da Executiva do PSDB de São Paulo levaram para os 105 integrantes do Diretório do partido a decisão sobre a indicação do ex-secretário da Casa Civil de São Paulo Aloysio Nunes Ferreira como segundo candidato da chapa tucana na disputa ao Senado. Ele deve ser indicado na próxima segunda-feira o companheiro de chapa o ex-governador Orestes Quércia (PMDB).

Em reunião nesta segunda-feira, a Executiva aprovou dois pedidos. O primeiro prevê a chapa com Aloysio e Quércia na disputa ao Senado e Geraldo Alckmin como candidato ao governo e Guilherme Afif Rodrigues, do DEM, a vice. O lançamento da chapa deve acontecer no dia 8 de maio.

Também foi aceito pedido do deputado José Aníbal solicitando a prévia ou a convenção sobre a vaga ao Senado. A questão será debatida pelo Diretório na segunda-feira. O deputado diz que o estatuto do PSDB prevê a realização de convenção quando há mais de um candidato para a mesma vaga. Cerca de 4.000 membros do partido em São Paulo poderiam participar dessa convenção.

No entanto, Aloysio conta com o apoio da maioria das lideranças do partido, incluindo do pré-candidato à Presidência, José Serra.

Quando Aníbal se inscreveu, o deputado Mendes Thame, presidente do PSDB paulista, afirmou que a escolha do candidato deveria levar os interesses partidários acima das pretensões individuais. "Estamos estudando um processo para encontrar um caminho único que não precise de prévia ou convenção", afirmou o deputado.

Nesta segunda-feira, Mendes Thame renunciou formalmente sua pretensão de ser candidato ao Senado.