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Sábado, 20 de julho de 2024

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Chance de dobradinha Serra-Fogaça pode isolar Dilma no RS

No Rio Grande do Sul, berço político da presidenciável Dilma Rousseff, a petista vem sendo isolada pela possibilidade do voto "Zé-Zé" --como é chamada a dobradinha do tucano José Serra ...

No Rio Grande do Sul, berço político da presidenciável Dilma Rousseff, a petista vem sendo isolada pela possibilidade do voto "Zé-Zé" --como é chamada a dobradinha do tucano José Serra para a Presidência com o peemedebista José Fogaça para o governo do Estado.


No plano nacional, PT e PMDB negociam uma aliança que pode fazer de Michel Temer o vice de Dilma. No Rio Grande do Sul, o PMDB é muito próximo a José Serra.

O voto Zé-Zé está surgindo da combinação do desgaste da governadora Yeda Crusius (PSDB) com a cristalização de Fogaça nas pesquisas eleitorais como o nome mais viável para bater o petista Tarso Genro na sucessão estadual.

Segundo o Datafolha, havia empate técnico entre Tarso (31%) e Fogaça (30%) no final de março. Yeda tinha 9%. A pesquisa, encomendada pelo Grupo RBS, apontava que Serra tinha 45% das intenções de voto dos gaúchos contra 27% de Dilma.

Na terça e na quarta-feira, Serra cumpriu agenda no RS e emitiu vários sinais de que Fogaça pode se tornar o seu parceiro preferencial no Estado. Além de circular pelo interior na companhia de peemedebistas, Serra disse que subiria "com gosto" em dois palanques e afagou Fogaça.

Serra dedicou apenas 20 minutos para um encontro privado com Yeda. Fogaça teve o triplo desse tempo no Aeroporto Internacional Salgado Filho. O presidenciável também se reuniu com deputados do PMDB.

Fogaça evita falar sobre que presidenciável subirá em seu palanque, mas responde positivamente às sinalizações do tucano. "Sou do PMDB do Rio Grande do Sul e vou seguir o PMDB do Rio Grande do Sul, que eu não sei se irá ou não acompanhar a decisão nacional", declarou à Rádio Gaúcha.

Cicerone de Serra no Estado, o deputado Osmar Terra (PMDB) explicou a química do voto Zé-Zé: segundo ele, é difícil reproduzir a aliança nacional no RS porque lá PT e PMDB são rivais históricos. "As disputas entre PT e PMDB sempre são muito acirradas. O pessoal daqui precisaria ser muito zen e ter muita meditação transcendental para ficar ouvindo desaforo e ainda pedir voto para o 13 [número do PT]", disse o deputado.
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