Revisão do Código Florestal Brasileiro foi uma das reivindicações apresentadas pela comitiva de trabalhadores na agricultura de Mato Grosso ao deputado federal Homero Pereira (PR).
Os produtores afirmaram que a agricultura familiar no Estado está inviabilizada em razão das inúmeras penalidades e sanções ambientais. Situação que impossibilita as famílias acessar as políticas públicas agrícolas que dão sustentação à atividade.
“Sabemos que existe recurso para a habitação no campo, para o Pronaf-A, são instrumentos de sustentabilidade do pequeno. Contudo, não temos como acessá-lo porque estamos com problemas ambientais como falta de licenciamento ambiental ou georeferenciamento. Mas como regularizar se as famílias não têm condições e nem estrutura obter esses documentos”, disse o presidente do Sindicato de Diamantino, Claudimar Barbacovi.
Deputado Homero Pereira informou que está trabalhando para que a agricultura familiar tenha uma solução mais adequada ao seu formato, no âmbito da Comissão Especial, criada para analisar projetos que alteram o Código Florestal Brasileiro, e da qual é vice-presidente. Ele reiterou ainda seu compromisso com o segmento desde quanto era secretário de Estado Desenvolvimento Rural de Mato Grosso (Seder), quando, à época, convidou Jilson Francisco, expoente da agricultura familiar no Estado, para fazer parte da pasta. E, mais recente, articulou junto ao Governo para que ele fosse nomeado secretário.
“Como todos sabem a agricultura e o meio ambiente são áreas que trabalho aqui na Câmara. Então, podem contar comigo, estou lutando para ajudar a agricultura familiar, que é a que mais precisa de nosso apoio”, assegurou Homero Pereira.
Estavam presentes na reunião também os presidentes dos Sindicatos, Célia Maria Sangiovo (Itanhangá); Valdir José Ribeiro (Mirassol D’Oeste) e a secretária-geral Lídia Rezende; Sebastião da Costa (Reserva do Cabaçal); José Ferreira da Costa da Cooperativa de Comodoro; Eliane Gomes, secretária executiva do Sindicato de Diamantino; Aline Kelli Rodrigues associada do Sindicato de Novo Mundo; e o vereador Moíses Ferreira da Silva (PT).