O Estado de Minas Gerais tem 575 políticos na lista de gestores públicos cujas contas foram consideradas irregulares pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Conforme a lei das inelegibilidades, quem tiver as contas reprovadas pela chamada "irregularidade insanável", que configure improbidade administrativa, fica sob risco de não poder se candidatar nas eleições durante oito anos.

A lista com a relação dos gestores que tiveram a contabilidade à frente de algum cargo público reprovada tem, em todo o Brasil, 7.854 nomes. Minas vem em quarto lugar em número de contas em situação irregular, ficando atrás apenas de Maranhão (728), Bahia (700) e Distrito Federal (614). O material foi entregue na segunda-feira (21) ao Tribunal Superior Eleitoral pelo presidente do TCU, Ubiratan Aguiar.

Todos os tribunais regionais eleitorais do País receberão a relação dos políticos com contas reprovadas. O material ainda será encaminhado à Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE). Nos casos em que ainda não houve condenação definitiva, o político pode recorrer e tentar manter-se na corrida eleitoral.