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Domingo, 21 de julho de 2024

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Turista ferida em explosão continua internada em estado grave

A turista americana que ficou ferida após explosão de um bueiro em Copacabana, na Zona Sul do Rio, continua internada neste sábado (3) em estado grave, na unidade de queimados da Clínica São Vicente, na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro. As informações são do hospital. O marido dele também permanece internado, mas não corre risco de morte.


A explosão aconteceu às 10h30 de terça-feira num bueiro da Light que fica na esquina da Rua República do Peru com a Avenida Nossa Senhora. De acordo com o hospital, a mulher, identificada como Sarah Nicole, de 28 anos, sofreu queimaduras em 80% do corpo. Já David James, de 31 anos, teve 30% do corpo queimados.

Os turistas foram atingidos quando passavam pela esquina da Rua República do Peru com Nossa Senhora de Copacabana. Sarah chegou a ser submetida a uma cirurgia quando ainda estava no Hospital Municipal Miguel Couto, antes da transferência para o outro hospital. Como o tratamento para queimaduras é grave, o casal poderá ficar internado de um a dois meses.

Na noite de quinta-feira (1º), equipes da Light trocaram um transformador que ficou danificado após a explosão. Durante a madrugada e a tarde de quarta-feira (30) foram realizados trabalhos de manutenção para a substituição de cabos e conexões da rede elétrica afetados pelo calor. As informações são da assessoria da Light.

A empresa informou que encaminhou, no final da tarde de quarta-feira, as informações solicitadas à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre o ocorrido. A explosão pode ter sido causada por um curto-circuito, segundo laudo inicial da perícia divulgado na quarta-feira (30).

Investigação
De acordo com o delegado Fernando Reis, titular da Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat), a prova pericial afirma que o curto-circuito estaria em torno de 13 mil volts.

“Segundo a prova pericial, o que detonou o evento foi exatamente um curto-circuito cuja intensidade estaria em torno de 13 mil volts, ou seja, independente de qualquer outro fator externo esse evento por si só já seria suficiente pra causar o dano verificado", afirmou.

A polícia já ouviu o depoimento de seis pessoas, entre funcionários da Light e testemunhas da explosão. Moradores contaram que sentiram cheiro forte na noite de segunda-feira (28).

A cinco metros do bueiro da Light que explodiu, há uma tubulação da CEG. Mas segundo o delegado Fernando Reisa, o laudo preliminar diz que não havia vazamento de gás na última terça, no momento em que a perícia foi feita.

Outras explosões
Em um ano, pelo menos seis bueiros da Light explodiram em vários pontos do Rio. Ao todo, três pessoas ficaram feridas. A polícia quer saber se há alguma relação entre esses casos e o acidente de da última terça-feira. A Light também está investigando as causas de explosão.

“Nós temos que verificar se esse monitoramento está sendo feito conforme o planejado e, se estiver, não é suficiente porque o cidadão tem o direito de, andando pela calçada, andar seguramente. Se o que estamos fazendo não é suficiente, vamos fazer mais”, disse o presidente da Light.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que espera por um relatório da Light sobre o acidente para decidir as providências que serão tomadas. Segundo a Aneel, o documento deverá ser entregue pela concessionária ainda hoje.
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