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Domingo, 21 de julho de 2024

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Advogado de Bruno vai ao STJ pedir cópias de inquérito

A defesa do goleiro Bruno vai contratar o serviço de peritos particulares, médicos legistas e delegados aposentados para que o trabalho apresentado nas investigações da Polícia Civil mineira seja analisado. O advogado do atleta, Ércio Quaresma, informou que vai viajar com sua equipe para Brasília, na próxima segunda-feira, e entrar com uma medida judicial no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para tentar o direito de ter acesso ao inquérito policial.


"Nós precisamos ter acesso ao inquérito para saber se tudo foi feito de forma correta", disse o advogado de Bruno, referindo-se ao trabalho da Polícia Civil mineira.

Ainda de acordo com o advogado, ninguém no Departamento de Investigações de Belo Horizonte o informou por que não estava tendo acesso ao inquérito.

O advogado Rodrigo Braga, que defende o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Neném, também reclamou neste sábado sobre o fato de não ter tido acesso ao inquérito policial.

"Existem muitas contradições nesse caso por que a polícia está se baseando no depoimento de um menor. Está tudo muito nebuloso nessas investigações. O acusado tem o direito de saber do que está sendo acusado para poder se defender", concluiu Rodrigo Braga.

Eliza está desaparecida desde o dia 4 de junho, quando teria saído do Rio de Janeiro para Minas Gerais a convite de Bruno. No ano passado, a estudante paranaense já havia procurado a polícia para dizer que estava grávida do goleiro e que ele a teria agredido para que ela tomasse remédios abortivos para interromper a gravidez. Após o nascimento da criança, Eliza acionou a Justiça para provar a suposta paternidade de Bruno.

No dia 24 de junho, a polícia recebeu denúncias anônimas dizendo que Eliza teria sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio de propriedade do jogador, localizado em Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte. Durante a investigação, testemunhas confirmaram à polícia que viram Eliza, o filho e Bruno na propriedade. Na noite do dia 25 de junho, a polícia foi ao local e recebeu a informação de que o bebê apontado como filho do atleta, de 4 meses, estaria lá.

A atual mulher do goleiro, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, negou a presença da criança na propriedade. No entanto, durante o depoimento dos funcionários do sítio, um dos amigos de Bruno afirmou que ela havia entregado o menino na casa de uma adolescente no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves, onde foi

encontrado. Por ter mentido à polícia, Dayanne Souza foi presa, mas logo conseguiu a liberdade. Na manhã do dia 7 de julho, ela foi detida dentro de casa, em Belo Horizonte, Minas Gerais.

O bebê foi entregue ao avô materno. O goleiro do Flamengo e a mulher negam as acusações de que estariam envolvidos no desaparecimento de Eliza e alegam que ela abandonou a criança.

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