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Domingo, 21 de julho de 2024

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Pedido de habeas corpus de Bruno foi feito por e-mail, diz TJ

O pedido de habeas corpus para o goleiro Bruno de Souza, que está registrado no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), chegou por e-mail e é assinado por um morador do Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pelo próprio Tribunal de Justiça, que afirmou não ter acesso à alegação do pedido.


Bruno é suspeito de envolvimento no desaparecimento de Eliza Samudio. Os dois tiveram um relacionamento no ano passado e a jovem tentava provar, na Justiça, que teve um filho do atleta. Ela não entra em contato com a família e amigos desde o início de junho. Segundo a polícia, Eliza é considerada morta.

Oito suspeitos de participação no caso estão presos na Região Metropolitana de Belo Horizonte, incluindo Bruno. Todos negam o crime.

Segundo a assessoria de imprensa do TJ, o pedido de liberdade para o goleiro chegou ao e-mail da administração do Fórum de Contagem e a presidente do 1º Tribunal do Júri da cidade, Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, autorizou a distribuição. Agora, o documento será analisado por um desembargador, que pode autorizar ou não a solicitação de soltura do goleiro. Ainda de acordo com a assessoria, qualquer cidadão pode fazer o pedido de habeas corpus para qualquer pessoa que esteja presa.

O presidente da Comissão de Assuntos Penitenciários da Ordem dos Advogados do Brasil em Minas Gerais (OAB-MG), Adilson Rocha, confirma essa informação. O especialista esclarece que o e-mail que chegou ao Fórum de Contagem pedindo a soltura de Bruno é legal. Conforme explicou Rocha, qualquer forma de denúncia de uma prisão ilegal deve ser verificada pela Justiça. Ele disse que o pedido de habeas corpus pode ser feito até “por um bilhetinho”.

Segundo o advogado João Roberto Piza, o pedido de habeas corpus não deve ser burocrático e o importante, nesse caso, é o "mérito", ou seja, o argumento que será analisado.

Pela manhã, a reportagem do G1 tentou falar com o advogado Ércio Quaresma, que defende o jogador, mas ele não foi encontrado. O advogado Frederico Franco, que também trabalha no caso, afirmou não ter conhecimento do pedido.

De acordo com o TJ, não há previsão de divulgação da decisão da Justiça.
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