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Terça-feira, 28 de maio de 2024

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PROGRESSÃO DE PENA

Júlio defende que pedófilos não tenham direito

Ex-governador de Mato Grosso (1983-1987) e ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Júlio Campos (DEM) disse, em visita ao Olhar Direto, que uma das principais propostas da campanha a deputado federal é a alteração do Código Penal impedindo a progressão de pena a pedófilos e autores de crimes hediondos. Essa é a oitava eleição que Júlio disputa nos 36 anos de vida pública.


Também defende o aumento de segurança nas fronteiras com a Bolívia, evitando o tráfico de drogas, o que, na opinião dele, é a maior responsável pelo aumento da violência. “A droga pode ser considerada o mal de todos os séculos. Segurança Pública não se faz somente com polícia na rua, mas sim, com uma política de prevenção mais eficiente”.

Júlio avaliou ainda que o avanço ocorrido nos últimos anos no Estado foi insignificante se comparado à época em que conduziu o Palácio Paiaguás, quando o orçamento era 20 vezes menor que o atual. “Quando fui governador construí 700 quilômetros de asfalto e hoje com orçamento de R$ 800 milhões construíram apenas mais 100 quilômetros”.

Após ter deixado o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) para disputar a Prefeitura de Várzea Grande e ter saído derrotado por Murilo Domingos (PR), Júlio diz não se arrepender da atitude tomada em 2008 e explica que, independente de ficar mais nove anos no TCE, receberia o mesmo salário vitalício, além do que já havia cumprido a sua missão no órgão fiscalizador.

“Podemos dizer que o governo atual teve todo esse avanço que propagam não”, disse, numa referência à gestão Blairo Maggi (PR), a qual foi dada continuidade pelo atual governador Silval Barbosa (PMDB).

Se eleito, o democrata garante que atuará em favor da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição 300/2008, a PEC 300, que prevê a equiparação salarial de Brasília com os demais Estados, criando um piso nacional único aos policiais e bombeiros militares. Defende que é preciso valorizar os policiais e a melhor maneira de fazer isso é pagando um salário digno. “É inadmissível pagar um salário tão baixo para quem garante a nossa segurança 24 horas por dia”.

Além disso, ele avalia a necessidade de se reavaliar o Pacto Federativo do país de modo a aumentar a autonomia dos municípios que hoje vivem à mercê da União, responsável por 60% do bolo tributário nacional.
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