Um governo focado nas pessoas e com os compromissos de preparar Mato Grosso com as obras da Copa do Mundo 2014 e de superar o índice de 10% de crescimento que a economia mato-grossense vem registrando nos últimos anos. Estas serão as primeiras medidas tomadas pelo governador Silval Barbosa (PMDB) no dia 1º de janeiro na condição de governador reeleito.
Para reforçar as realizações do atual governo e falar ao eleitor – aquele que decide com o voto a eleição –, Silval participou na manhã desta segunda-feira (26), do programa Tribuna do Ouvinte, da Rádio Cultura de Cuiabá, onde respondeu a perguntas de jornalistas e ouvintes.
“Vou trabalhar incansavelmente para superar o índice de 10% de crescimento e temos compromisso com as obras da Copa do Mundo, para que o povo de Mato Grosso possa ter orgulho de um governo que vai realizar esta Copa”, disse Silval, numa entrevista que durou cerca de uma hora e meia na qual abordou temas como educação, saúde, segurança, agricultura familiar, meio ambiente, entre outros.
Conduzido pelo jornalista William Gomes, o programa teve também a participação dos jornalistas Sebastião Siqueira e Paulo Coelho (da Rádio Cultura) e dos jornalistas convidados Bruno Garcia, do site de notícias Mídia News e Ana Rosa Fagundes, do Diário de Cuiabá.
Ao responder a uma questão sobre saúde, Silval rebateu críticas de adversários que irão disputar as eleições de outubro. O governo lançou recentemente o PAS – Plano de Ações da Saúde, e que foi rotulado de “eleitoreiro”. Silval disse que se o governo não faz é chamado de omisso, e se faz, é tachado de “obra eleitoreira”. “É duro de entender”, observou. Sobre o PAS da Saúde (também foi lançado o PAS da Segurança), Silval disse que as ações estão em andamento, com a diminuição das filas para exames de média e alta complexidade e cirurgias eletivas.
“Este ano vamos investir mais de R$ 800 milhões na saúde e sabemos que ainda não é suficiente”, admitiu. “Não podemos ficar no teto constitucional de 12%. A Assembleia Legislativa aprovou um teto de 15%, mas queremos investir além desse índice”, afirmou. Além de ampliar os investimentos nos quatro hospitais regionais (Rondonópolis, Cáceres, Sorriso, Colíder), serão firmados novos convênios nestas unidades.
A construção de um Hospital Universitário em Cuiabá, também irá desafogar o atendimento nos pronto-socorros de Cuiabá e de Várzea Grande. “Já conseguimos com o presidente Lula e o ministro da Saúde R$ 11 milhões para o hospital que terá 250 leitos”, Além desta obra, Hospital Metropolitano no Cristo Rei, em Várzea Grande, começará a funcionar assim que os equipamentos forem instalados (a licitação já foi feita). O hospital irá melhorar o atendimento de pacientes na Baixada Cuiabana e vindos do interior.
Ao responder a uma pergunta de William Gomes sobre uma afirmação do candidato do PSDB, de que o governo do Estado não deu atenção a Cuiabá e também deixou de construir o Hospital Central, Silval respondeu com números. “Repassamos para a prefeitura mais de R$ 45 milhões por ano e por meio de uma parceria cedemos e pagamos o salário de 168 funcionários, dos quais 68 são médicos. Se o PSDB faz alguma coisa em benefício da população, eu reconheço. Eles não”, criticou. Silval também questionou porque o município levou quatro anos para fazer a reforma do Pronto-Socorro de Cuiabá, já que os recursos para as obras foram repassadas há mais de quatro anos pelo Ministério da Saúde. “Os recursos ficaram parados. Eles têm que explicar o motivo. Deveria existir planejamento, não fechar o pronto-socorro e sobrecarregar Várzea Grande”.
Sobre o Hospital Central, respondendo a questão abordada pelo jornalista Paulo Coelho, Silval disse que a construção foi iniciada há mais de 20 anos e, por causa do estado em que se encontra a estrutura, a Vigilância Sanitária, seguindo normas técnicas, vetou a utilização como um hospital. “A estrutura será adequada para ser usada pela administração da Secretaria Estadual de Saúde. No lugar deste hospital, vamos construir o Hospital Universitário com o Governo Federal e abrir o Hospital Metropolitano”, afirmou. “Não vou enganar ninguém. A sociedade jamais vai ouvir o que não posso fazer, assim como outros têm prometido. Não sei fazer promessas assim como muitos têm feito durante essa eleição. Isso não Faço”, finalizou.
