Um homem de 20 anos identificou-se como guarda civil municipal para convencer sua vizinha, em Americana, no interior de São Paulo, a abrir a porta da casa para ele durante a madrugada desta sexta-feira (30). Quando a mulher abriu a porta, ele deu nove facadas na vítima. Ao cair no chão, ela fingiu estar morta para evitar mais agressões. Em seguida, segundo os depoimentos, o homem foi até o quarto da família e estuprou a filha dela, de dez anos. O pai da menina, que trabalha à noite, estava fora de casa no momento do crime.

Após as agressões contra a mãe e a menina, o homem ouviu um telefone tocar e fugiu, assustado, levando o celular da mulher esfaqueada. Um suposto agressor foi preso em flagrante pela Guarda Civil Municipal que o encontrou ainda durante a madrugada com as roupas sujas de sangue. A arma supostamente usada no crime estava na casa dele, também suja de sangue.

De acordo com o delegado Claudiney Albino Xavier, da Delegacia de Investigações Gerais de Americana, ele responderá por tentativa de latrocínio e estupro de vulnerável. Nesta sexta-feira, a mãe estava internada em estado grave e a menina prestava depoimentos à polícia.