O número de assaltos nas portas de agências, as saidinhas de banco, caiu 90% em João Pessoa, na Paraíba. Medidas de segurança, como a proibição de uso de celulares dentro das agências foram atribuídas pela polícia para a diminuição do índice dos crimes. Com o sucesso paraibano, foi a vez de Recife, em Pernambuco, copiar a estratégia para proteger seus clientes.
No golpe, um criminoso observa quem está dentro da agência e saca a maior quantidade em dinheiro e avisa um comparsa, do lado de fora do banco, que assalta o cliente. O crime fez mais de 200 vítimas no Nordeste só neste ano.
Em João Pessoa, a lei municipal determina que os bancos adotem câmeras internas e fora das agências, uso de celular e biombos nos caixas, que impedem que outras pessoas vejam quanto o cliente sacou.
Os clientes comemoram as medidas e seus resultados, como a comerciante Luciana Alves.
- Uma boa medida, privacidade, total ali, né?[sic]
O bombeiro Evandro Gonçalves de Souza já foi vítima do crime, mas conseguiu escapar dos ladrões.
- Já ocorreu isso comigo. Pelo menos não conseguiram êxito porque eu me aproximei de um policial no caso, mas eu senti que eles iam me abordar mesmo. É muito difícil. A gente fica à mercê da bandidagem.
Em alguns casos, os criminosos agem com violência. Há um ano, uma aposentada pernambucana foi atacada depois de sacar R$ 1.600.
Em Recife, uma lei foi criada para tentar proteger os clientes. As agências terão de ter portas giratórias blindadas, câmeras internas e externas, revestimento nas paredes para bloquear uso de celular e reforço da vigilância interna. As agências terão seis meses para se adequar.
Outras prefeituras nordestinas anunciaram que devem tomar a mesma medida que João Pessoa e Recife