O governador Silval Barbosa (PMDB) adiantou que não vai ceder às críticas do adversário Wilson Santos (PSDB) e, ser for reeleito, não revogará a lei instituída na gestão do antecessor Blairo Maggi (PR) que disponibiliza seguranças particulares custeados pelo Estado aos ex-governadores. “Vou manter o projeto”, se limitou a dizer o peemedebista.

A lei aprovada no ano passado pela Assembleia Legislativa durante a gestão republicana concede a Maggi e a Silval o direito a escolta de até seis policiais militares, assim como aos demais que os sucederem no comando do Palácio Paiaguás. Porém, o líder do PR, que seria o primeiro a usufruir da nova lei, preferiu não se beneficiar da regalia até o final da campanha ao Senado.

Wilson vem criticando a lei, já que segundo ele é um “absurdo” a sociedade pagar pela segurança de pessoas que estão fora do “poder” e prometeu que se sair vitorioso da disputa contra Silval e empresário Mauro Mendes (PSB) revogará e invalidará a lei. Também alegou que, no seu caso, não se faz necessário ter escolta.

A lei prevê que cada governador que exercer o cargo por mais de três anos em Mato Grosso terá direito à escolta por um período também de três anos e, desse modo, como Blairo ficou no comando do Estado terá direito ao benefício por seis anos consecutivos.