O candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, afirmou nesta quarta-feira (10), em Diadema, na região metropolitana do Estado, que em um prazo de seis meses, a partir de sua eventual posse no Palácio dos Bandeirantes, diminuirá o custo dos pedágios paulistas.

"Vamos fazer uma renegociação dos contratos nos primeiros três meses, podendo estender o prazo por mais três. Vamos utilizar a cláusula de equilíbrio financeiro. Hoje, o fluxo nas estradas é muito maior do que aquele que havia quando foram feitos os contratos. Mais adiante, vamos implantar o sistema de pagamento por quilômetro efetivamente rodado, o que já acontece em outros países", disse.

Empolgado com o tema, o candidato se equivocou ao dizer que hoje não é possível entrar em Diadema sem o pagamento de pedágio. O único acesso pedagiado ao município se dá pela rodovia dos Imigrantes. Pela via Anchieta, não há cobrança de pedágio. Também há várias entradas pela cidade de São Paulo e pelas cidades do Grande ABC.

"O município é prejudicado também porque o Estado joga cada vez mais a responsabilidade da Saúde para os municípios. Se por exemplo, acontece um acidente na via Anchieta, os feridos são trazidos para as cidades do seu entorno. Diadema, por exemplo, gasta 32% com a saúde. O governo de São Paulo não tem sequer participação no sistema do Sistema de Atendimento Móvel de Urgência (Samu)", disse.
Mercadante participou de um mini-comício no centro de Diadema, acompanhado pela candidata ao Senado Marta Suplicy. Dos moradores, ouviu pedidos de moradia e mais atenção para a saúde.