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Domingo, 21 de julho de 2024

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Mercadante promete dar prioridade à educação, se for eleito governador de SP

Quero ser o governador da educação". Assim o candidato petista ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, definiu a prioridade de sua plataforma de campanha. Ao elencar os principais temas de seu programa, como saúde, transporte e segurança, ele destacou que a educação deve ser o mais importante indicador da qualidade de um governo, já que tem impacto sobre todas as demais áreas.


"O único caminho para dar oportunidade às pessoas é a educação", disse Mercadante, logo após ter participado do debate promovido pelo jornal Folha de S.Paulo e pelo site Uol com os três candidatos ao Palácio dos Bandeirantes mais bem cotados nas pesquisas de intenção de voto. Durante o evento, o petista criticou a política educacional do governo estadual, há 16 anos sob controle do PSDB, cujo atual candidato, o ex-governador Geraldo Alckmin, lidera as pesquisas. "Quem não foi capaz de melhorar a educação tem que ser reprovado".

Com 16% das intenções de votos, segundo a última pesquisa do Instituto DataFolha (Alckmin aparece com 54% dos votos no levantamento), Mercadante reconheceu a "difícil disputa" para ganhar a preferência do eleitorado paulista, mas disse estar confiante que, com o início do horário eleitoral gratuito, pode virar o jogo. Ele também afirmou estar convencido que ainda vai se beneficiar do apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Se tiver oportunidade de governar São Paulo, vamos trabalhar juntos com o governo federal, especialmente na segurança pública, onde é preciso um esforço conjunto para reverter o quadro desastroso dos presídios e do crime organizado no estado", disse o petista. Segundo ele, São Paulo não tem participação na Força Nacional, criada pelo governo federal com o apoio de vários estados nem no Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci).

"O mesmo ocorre em outras áreas. Na saúde, o governo federal está construindo mais de 100 Unidades de Pronto Atendimento [UPAS] e distribuiu mais de 400 ambulâncias ao Samu. Todos os governos estaduais participam financiando 25% dos gastos com o custeio. São Paulo não. Da mesma forma que não participa do Programa Saúde da Família. Das 114 mil casas que estão sendo construídas por meio do Programa Minha Casa, Minha Vida, apenas 195 são parceria com o CDHU. Mercadante defendeu ainda o monitoramento eletrônico de presos e prometeu "acabar com o abuso dos pedágios" das rodovias paulistas e estimular o crescimento econômico de cidades do interior.
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